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domingo, 28 de setembro de 2014

Deus Não é Brasileiro. Era Só Mais Uma Mentira!

Céus que campanha é essa!
A mentira jorra solta na boca da maioria dos concorrentes.
Nenhum desses me representa não, eu  não quero mais ouvir tanta mentira.
Esses candidatos mentirosos tem defeitos de caráter que os afastaria de qualquer eleição em um país decente, com um mínimo de cultura.
Definitivamente essa democracia atual tem raíz não no demos do antigo grego mas no demo,sim - o capeta, o coisa ruim.
Ninguém melhor que ele para explicar nossa classe política.
E nosso povo criado no caldo de cultura da mentira, da corrupção, e da lei do Gerson, é conivente com essa aberração.

Não acredito em democracia participativa, com eleições esporádicas e falta de ética diária.
Os que se elegem para o executivo estão sempre tentando fazer do seu cargo mais um trampolim para o próximo estágio, pouco foco tem no bem público, só foca a próxima eleição.
Não temos esgoto tratado escondido sob a terra mas temos estádios, ops arenas, de primeiro mundo.
Não temos uma escola de base minimamente decente, mas mandamos alunos para fazer cursos em faculdades no exterior.
O Prouni paga bolsa para escolas de quinta categoria,  que formam analfabetos superiores, e enchem a burra dos donos dessas falsas escolas, mas não investe em nossas universidades públicas esse dinheiro.

O foco é a visibilidade que as ações dão ao político e fim.

Vivemos uma grande mentira, o Brasil é uma mentira só.
Um jogo de cena que não nos leva a nada.

Fiz aqui com meus miolos um paralelo entre nós, EUA e Austrália.
Começamos parecidos.
Fomos colonizados pela pior classe de cidadãos dos países colonizadores.
Como regra geral, somos filhos dos excluídos.
A Austrália com um terço de nossa idade é um país vigoroso, muito mais decente e próspero que o nosso.
Mas não eram todos bandidos por lá?
O que construiu uma ética a partir da "escória" que lá foi depositada.
Nos EUA também a lei do mais forte no velho oeste, das gangues das grandes cidades, foram caldo de cultura de uma sociedade razoavelmente mais ética que a nossa, e muito mais próspera.

O que enfim, nos fez tão mais canalhas que eles?
Nossos primeiros colonizadores eram assassinos e só desejavam explorar nossas riquezas e tentar voltar para Portugal com a burra cheia de dinheiro e lá viver na corte.
Sim os bandeirantes não mereceriam nenhum respeito hoje em dia.
Mas semelhante aos outros dois países, acredito que tenham começado a criar uma certa ética, dentro dessa violência que também existiu naqueles.
Não acho que por origem portuguesa sejamos inferiores, mais burros que os anglo-saxões.
Não está aí o problema.

A  coisa degringolou por aqui com a vinda do império para cá.
A bicha gorda e nojenta do D.João VI (uso bicha sem conotação homofóbica pois nem todo homossexual é mal caráter como este, mas só para defini-lo melhor), trouxe nas suas embarcações uma corte que o seguia que tinha o mesmo mal caráter nato.
Baseado em uma grande mentira, talvez a maior da história de Portugal, embarcou os embriões da canalhice nacional na calada da noite e fugiu de Napoleão, com quem tinha feito um trato e estava a descumpri-lo.

Esse foi o ponto de inflexão da curva da criação de uma ética no Brasil.
Esse Sr. trouxe a grande doença das cortes para o Brasil, e ao voltar deixou aqui implantada uma corte que hoje, travestida de políticos, de funcionários públicos, de agentes cartorários, de magistrados enterram nosso país.
Mas não fica só nessa classe pública de nossa corte, há em nosso mundo empresarial essa mesma falta de caráter. Banqueiros, construtores, indústrias de base, são todos corruptores natos.
Não há na cidadania brasileira a regra de pensar como nação.
A regra é a do salve-se quem puder, do puxar a brasa para sua sardinha e danem-se os outros.

Com um cidadão assim nunca construiremos um país decente.
Sim sei que existe parcela da população que supera essa falta de ética, mas o fato é que não decidimos nada, até porque, se não mentirmos nunca chegaremos a ser parte dessa corte, e se mentirmos nos igualaremos a seus membros.

Definitivamente Deus não é Brasileiro, D.João se encarregou de expulsá-Lo daqui.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Transferência da responsabilidade, o mal do homem!

Um problema sério da modernidade é a transferência de responsabilidade.
Inicia-se, como sempre o foi, na mais tenra infância, quando um irmão argumenta para os pais que "não foi ele, foi o irmão" (ou amigo, vizinho, etc..).
"Nos antigamente" os pais, bem mais presentes na educação dos filhos, tinham como identificar essa mentira e coibi-la.
Não interessa como, pois por vezes o método usado era inadequado, mas a questão ética de exigir a verdade, essa era ensinada.
Na atualidade os pais, bem mais omissos, não tem como avaliar essas coisas "bobas" e deixam pra lá. Pronto, estamos ensinando que mentir é possível e não tem punições é o previsível.

O vício da mentira não vem no DNA, ele se instala em muitas oportunidades da formação e mesmo da vida da pessoa.
Afinal é tão mais fácil transferir a responsabilidade para outros, principalmente quando o fato é incriminador.
Na falta do outro a incriminar, tanto pelo desconhecimento deste como para acobertar erros de amigos, usamos a mentira do "não vi, não ouvi, não sei enfim".
É bem infantil não acham?
O mundo atual está cheio destas últimas frases.
Ao ouvi-la, acredite, é provável que estejamos diante de uma mentira, que é o nosso CQD (como queríamos demonstrar) como usávamos na faculdade que foi exposto antes.
Implicações danosas
  1. Na política o maior interessado no esquema do mensalão e com toda certeza com seu aval, diz não saber do que se trata no máximo raspou a barba para disfarçar.
  2. Gasolina: a Petrobras diz que não pode aumentar o preço do combustível por conta de determinações políticas, mas se eu lhes afirmar que estou pagando 15,6% mais caro aqui em Curitiba, a tal (des)Graça vai dizer que não sabe, e pode até perguntar onde fica Curitiba;
  3. Todas as propagandas políticas desde há muito tempo:
  4. A impunidade criminal e cível que assola o Brasil descaradamente.
  5. melhor parar por aqui a lista é muito grande.
Ah! e uma mentira repetida mil vezes não vira realidade não, é só uma mentira sem mais nem menos.

G20 já era

A reunião do G20 poderia ser feita só com o G2, tira o resto porque só vale zero mesmo.
China e EUA são os que decidirão tudo, não decidindo nada.
Estão de saia justa as duas maiores economias do planeta.
Uma em plena ascensão baseada em um totalitarismo explicito que nem permite que um cidadão agraciado com o Nobel possa sair do país para receber a honraria, com medo de que a passagem seja só de ida, ainda mais porque o Nobel manda uma graninha pro bolso do homenageado dando-lhe a chance de se mandar.
A outra, em plena decadência (p.e. a China anunciou um supercomputador que supera a todos os outros americanos), baseada em um totalitarismo implícito que se permite invadir outros países à revelia da ONU, quebrar o sistema financeiro internacional e depois rodar um monte de notas verdadeiras de dólares (mas sem valor real) para permitir a volta do crescimento econômico. Tiro no pé, porque provavelmente o banqueiro ganancioso vai procurar outras praias para jogar o dinheirinho fácil.
Presos nas teias que teceram, os dois países estão numa sinuca de bico.
Se a China jogasse no mercado seus trilhões de dólares, ele iria virar enchimento de sapato para o mendigo americano.
Não joga de vez porque também perderia, mas vai jogar, vai se livrar da moeda que não vale nada mais.
Está claro que o eixo do desenvolvimento da economia tradicional está se deslocando da América para a Ásia.
A heterogênea China, um aglomerado de povos mantidos juntos por força de uma ditadura que virou capitalista mas não deixou de ser ditadura, conta com péssima qualidade de vida, ficando em 89o. lugar no IDH 2010. Seu gigantismo é que lhe garante uma economia forte, mas per capita é muito atrasada, com péssima distribuição de renda, inescrupulosa e voraz no consumo de recursos naturais em ações muito pouco sustentáveis, e que tem o mérito de trabalhar como um grande formigueiro, comandado pela falta de liberdade em todas as suas instâncias.
São traços comuns às duas o desrespeito os Direitos Humanos e a Natureza.
Alternativas
Emergentes como a Índia, o Brasil e a África do Sul poderiam, ou melhor deveriam se insurgir tentando uma aproximação maior com a UE e criando um terceiro polo de desenvolvimento econômico mais sustentável.
Mas a UE, a exemplo dos EUA também não está muito bem das pernas, aliás a cada dia surge um novo país com contas desequilibradas, parece uma linha de dominós a derrubar-se em cadeia.
E esses emergentes então, ficando à mercê das velhas e antiquadas regras do capitalismo polarizado, não pode recusar o mercado Chinês para vender suas commodities ou alimentos.
Mas fico me perguntando: e se as regras fossem quebradas?

domingo, 14 de setembro de 2014

Racismo e Preconceitos Ainda?

Não há só intolerância racial no xingamento de macaco, há discriminação o que pode ser até pior.
Mas é um exemplo do racismo ainda arraigado nos hábitos da humanidade, que poderemos chamar de "branca", que foram considerados eticamente incorretos mas prevalece culturalmente.

Racismo não só contra os negros mas contra os morenos de forma geral incluindo aí os povos oriundos dos otomanos e mesmo os hindus.
Na tentativa de inclusão deles , tomada como politicamente correta, nas sociedades "brancas" há uma grande hipocrisia, que se revela quando a xenofobia explode nos países de primeiro mundo.

Um jovem e bom comentarista do jornal ESP - Guga Chacra - denuncia que nunca se expulsou tanta gente como no atual governo americano que, paradoxalmente, é comandado pelo negro Obama.

Na Europa o quadro discriminatório não é menor, governos tentam reprimir iniciativas, mas o fato é que o homem europeu, assim como o americano, não evoluiu muito além de seus interesses próprios.

Nos tempos prósperos, a importação dos povos "morenos" foi útil, pois todos as tarefas braçais ou de "segunda importância" eram transferidas para esses pobres e convenientíssimos coitados.
Agora que o desemprego pega, querem mandá-los de volta, desprezando que já estão em segunda ou terceira geração e que são, em suma, cidadãos europeus, infelizmente "de pele escura" e que não foram aculturados por terem fortes raízes culturais, muitas vezes mais antigas que as dos próprios países de primeiro mundo.

Esse ciclo de absorção e seguinte rejeição de povos denota a insegurança torpe de condutas humanas, e o que é pior, não vai além da conveniência momentânea, e que nada tem a ver com uma evolução de princípios.
Não houve então a pretendida integração, mas uma mera aceitação como disse o Aranha goleiro negro xingado de macaco pela branquela gaúcha.
Darcy Ribeiro exaltando  nosso povo moreno acho que se esqueceu que a região sul do Brasil não é lá um primor nos seus princípios morenísticos (como diria Odorico Paraguaçú).
Talvez esses preconceitos em países miscigenados como o nosso sejam pior que as xenofobias do primeiro mundo não sei dizer mesmo.
A escravidão só terminou porque era mais barato pagar salários ínfimos a ter que sustentar toda uma família para ter a mão de obra dos adultos disponíveis. Foi pura conveniência.
Por aqui jogaram os negros na rua da amargura sem dar-lhes chance de vida digna.
Martin Luther King morreu a meros 50 anos num momento que os americanos se viram forçados a acabar com o apartheid que lá existia.
Mas a igualdade lá como cá está longe de ser conseguida.
São os negros os mais vigiados, acusados de delinquir, e presos nos nossos países.
São também os que mais morrem de morte matada, aquela que soa bem no poema mas é na dura realidade uma dor atroz
Não é necessário comentar o preconceito contra minorias pois disso temos laudas de texto abordando as bizarrices que acontecem.
Mas negros não são minorias nem aqui nem nos EUA, morenos também, na Europa.
Vencer o preconceito que acaba se fazendo de ambos os lados talvez seja a tarefa mais difícil para os tempos atuais, onde a economia e a convivência estão se degradando rapidamente.
Uma pena décadas senão século perdidos.

De Balman a Huxley ou do Líquido ao Volátil

Huxley no Admirável Mundo Novo estava 100 anos à sua frente.
Faz uma análise sociológica que é o que se expressa realmente no livro, em forma de ficção pois tal tese seria inconcebível no meio acadêmico. Mostra-nos um tempo de valores voláteis.
Estava então à frente de Balman que no seu Universo Líquido analisa a sociedade pós-moderna, e que penso acabará por desembocar no Universo Volátil do livro de Huxley.

Parece irreal quando tentamos ver o mundo de dentro dele, mas nestes 50 anos assisti todas as transformações importantes que liquefizeram o mundo atual.
O resultado dessa liquidez é que também os valores humanos começaram a fluir como líquidos que escorrem rapidamente, transformam-se nem sempre para melhor.
Muitos valores construídos nas sociedades modernas poderiam ser considerados bons, não fosse sua fluidez.
Há duas motivações bem diferentes na construções dos tais valores sociais, econômicos, culturais e psíquicos da atualidade.
São elas a ética e a conveniência.
E essa última ganha de longe da outra.
Cada vez mais se age por conveniência e menos por princípios éticos.
Se forem conflitantes, ganha novamente o pragmatismo da conveniência.

Esse é o ser humano, com opiniões líquidas (ou seja nada definidas) conformes com a conveniência do momento muito mais do que pela construção ética solidamente embasada.
O que temos é uma falsa ética que consubstancia as construções convenientes, uma ética líquida talvez dissesse Balman.

Essa falsa ética se expressa nessas atitudes xenófobas ou preconceituosas que assistimos mundo afora, ou mesmo nos embates geopolíticos e fundamentalistas que se apresentam em pleno século XXI e que tanto nos custa acreditar em suas motivações. Mas isso não é o assunto deste texto.

Essa mesma falsa ética está transformando também nossas condutas emocionais e nossos valores de convivência social.
A liberdade sexual, que promovemos, trouxe consigo uma liquidez nas relações que Balman bem analisou, e mais que isso está se tornando volátil como Huxley preconizou.

Talvez seja mesmo o tempo da desconstrução do amor romântico inventado também por conveniências e não por ser algo nato do ser humano.
Forçar uma monogamia em nome de um amor que está se mostrando cada vez mais efêmero tem se mostrado paradoxal.
Basta entrar em sites de encontros sexuais para ver a quantidade de mulheres (ainda tenho foco nesse gênero) que se propõe a encontros declarando-se casadas mas querendo mais.
Provavelmente não é só mais sexo, as carências são muitas outras também.
É a constatação de uma realidade que está se transformando muito rapidamente.
União por amor está saindo de moda.
As pessoas se juntam muito mais pela conveniência do morar junto do que por sua crença no amor romântico e monogâmico.
E essa descrença acaba por gerar separações com muito mais facilidades do que antes.
Não há tolerância, só interesse.
Talvez esse tal amor romântico não passe mesmo da mais refinada hipocrisia inventada pela sociedade.

Não que não sejamos atraídos por outra pessoa, mas eliminemos as imagens dessas possíveis atrações e veremos que num mundo de pessoas sem formas, todas iguais, seria bem mais difícil encontrar uma cara metade.
Somos mesmo atraídos pelas aparências.
O belo, o sensual, é o desejável.
O encontro se dá quando os desejos possíveis se encontram.
Não dá pra pensar no Brad Pitt apaixonado pela faxineira do supermercado dá? Meu pedreiro pela Angelina!
Não, juntar-se na verdade é uma construção do possível e principalmente do conveniente.
Portanto porque fundamentar-se em algo como o amor se esse acabou por demonstrar-se insustentável?
Estamos então surfando nessa sociedade do Amor Líquido do Bauman, e caminhando muito rapidamente para a Relação Volátil do Huxley.
A sociedade de consumo prefere indivíduos isolados pois assim serão consumidores mais vorazes.

"Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida."
Álvaro de Campos ou Fernando Pessoa.

E a triste passagem acima mostra a certeira nostalgia em que passaremos a viver.
Passaremos a comer chocolates pois as relações serão absolutamente voláteis e sem valor.
Nada mais que um bom jantar com dança, ou um show qualquer, um bom vinho, uma transa e nunca mais! Vamos à outra, repetir é perigoso no mundo volátil.
E para suas tristezas tome um pílula a mais de "soma" a droga que só faz bem, desse futuro quase virtual.
Será mesmo esse nosso destino?
Mesmo achando-o triste, acho que não há saída, é esse o ser humano que habita o planeta, pobre de espírito e pra lá de ignorante.
E não me pretendo exceção.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O Inútil Voto Útil

Definitivamente não dá para votar no primeiro turno.
Devo estar naqueles poucos porcento nas estatísticas que dizem que vão anular o voto.
Os candidatos que me perdoem mas estou velho e cansado de para tanta mentira.
Só nos oferecem candidatos porcaria, fica difícil votar.Principalmente nos  majoritários.

Como bem foi comentado na imprensa, a Marina não tem nada de novidade, de sonhástico.
É puro delírio dos eleitores, ela afirma suas posições tanto quanto os outros candidatos, quer dizer não afirma nada, igualzinho aos outros.
Por ser nova na área tenta prometer menos para não ser pega nas mentiras, mas mente também.
Esconder o caixa 2 do avião meia boca que matou o então candidato, que as investigações podem revelar mais muito mais sacanagem do que imagina nossa vã inocência.
E desdizer itens da campanha com meia desculpa deixou claro que para mentir não há escrúpulos, o Malafraia provou.

A Dilma mente descaradamente, usando a máxima do seu chefe de que pobre não sabe a diferença entre a realidade sofrida e a inventada.
Repete mil vezes que a mentira vira realidade diz ele, e ela o faz, obediente.
Tá, quero ver alguém se afogar nas águas tiradas do São Francisco.
Mentem igualzinho ao Andreazza, que prometeu acabar com a seca do nordeste e comprou perfuratrizes de poço artesiano para "o povo". Deixou-as ao relento para serem devidamente surrupiadas pelos coronéis de sempre que, a sua vez, fizeram os poços em suas terras pois tinham dinheiro para comprar mais brocas e contratar os geólogos.
Hoje devem vender a água que jorra do roubo das perfuratrizes de da esperança tola dos nordestinos.
A única água que vemos é a que está vazando no barco petista, e já vão tarde.

O Aécio não convence.
Justificar o aeroporto "nas terras desapropriadas do tio" como um programa de melhoria da logística do estado requeria, no mínimo, que mostrasse o maldito programa de construção de trocentos aeroportos inclusive a argumentação dos critérios de prioridade.
Não mostrou, portanto é mentira.
O governo desapropriou a terra necessária e suficiente para o aeroporto ser construído ao lado das remanescentes terras do pobre tio, que não valorizaram quase nada. Canalhice isso sim, não tem outra palavra.

É tá mal a coisa.
Eu vou levar um martelo escondido para votar aí acerto a maledeta da urna, será que é assim que anula o voto?

Depois vem o segundo turno, aí sim tem que encher a cara para ir votar, não a favor de qualquer um dos larápios que lá chegarem, mas contra a roubalheira instituída no governo de agora.
Votar acreditando que novos ladrões, não só de dinheiro mas principalmente de esperanças, roubem menos, tenham uma certa parcimônia de principiantes.
Na próxima tenho certeza que acabarei votando no Marcola contra o Beira-Mar, e você?

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A mentira do baixo desemprego.

Cada vez que escuto um economista falar que nosso desemprego está no patamar mais baixo da história me assusto.
Em analises mais detalhadas dizem que o IBGE faz uma pesquisa entre os que procuram emprego.
Qual é a lógica disso, que me desculpem, mas é um método prá lá de meia boca pois não levanta o universo como se deve.
E o resto que está fora do mercado de trabalho, agente mata? Esconde embaixo do tapete?

Trabalho com construção civil a muito tempo e existe um contingente muito, mas muito significativo de trabalhadores nessa área que praticamente não procuram emprego.
Vamos notar que a dita Indústria da Construção Civil tem dois lados, e o que talvez consuma mais mão de obra mesmo é dos canteiros.
É nele que se gera a demanda dos bens industrializados, e que acredito ser muito maior que as montadoras automobilísticas, mas isso é outro assunto.
A questão do dito "emprego" é que me interessa.

Há um ano eu não encontrava gente para fazer nada, era um sufoco encontrar um bom pedreiro, encanador, eletricista. Todos viraram "nobres trabalhadores" e não cumpriam com o combinado.
Hoje, esses mesmos nobres e raros trabalhadores ficam ligando pedindo trabalho.
O maior volume de mão de obra de canteiro não está em grandes obras, que podem otimizar processos e  demandar menos hora - homem para produzir um edifício.
Os trabalhadores autônomos, espalhados como formiguinhas por todos os cantos do país são aqueles que na falta de conseguir uma vida digna no campo aventuram-se nas cidades.
Tendo pouca qualificação pegam no duro batente de servente de obra e com a boa inteligência de boa parte deles vão evoluindo.
Não têm formação, não há tempo, precisam ganhar a vida.
São dezenas de milhões no Brasil.

As lojas de materiais nem ligavam para a fila, nós que esperássemos, agora contam moscas em muitos casos. Se ainda não há desemprego é porque a maior parte das grandes trabalha com vendas comissionadas. Por inércia os vendedores vão ficando no "emprego". Até quando?

A construção teve grande retraída, esse é o fato.
A mão de obra desocupada não aparece nas taxas de desemprego simplesmente porque não procuram emprego, procuram trabalho e não estão achando.

Então agora dá para entender que existe uma parte dos nem-nem que não são vagabundos, são trabalhadores e muitos de ótima qualidade, que não tem chance num país sem projeto, sem governo e com uma classe política que ganha em desonestidade daqueles que estão nas prisões.