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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Ah! tem Dó ria...

As autoproclamadas esquerdas reclamam da eleição de Dória e sua visão neoliberal, como se não tivessem culpa, ao polarizar a política, na guinada à direita que essa eleição mostrou.

Não gosto do Dória, nem do Alkmin.
Não dizem com clareza a que vieram.
O Pt também fez isso, pior, dizia uma coisa e fez outra.

Se a Prefeitura não for capaz de gerir seus próprios, o problema é de quem a gerencia, não da existência de parques e outros bens públicos que ficam "incomodando o estado" segundo o pensamento privativista.

A seguir assim vão querer privatizar as creches, as escolas de primeiro grau e o que mais? hospitais, postos de saúde? As ruas? Minhas cuecas?

Ora, um cara que mente em se dizer "não político" mas que com pouco mais de 20 anos foi nomeado para a Paulistur pelo então prefeito Covas, tem sim uma vida política.
Seu pai João Agripino da Costa Doria Neto, mais conhecido como João Doria, foi um publicitário, psicólogo, advogado e deputado federal brasileiro.
Era filiado ao Partido Democrata Cristão, o mesmo de Franco Montoro, que nomeou Covas (este meio a contragosto) e claro o garoto filhinho do papai, político sim, Dória Jr., esse aí que se elegeu prefeito agora.

Começar então com mentira é um péssimo presságio.

Para completar também não gosto de igrejas, muito menos da mistura delas com a política.
Sim, cléricos podem exercer cidadania, praticar política. Assim foi Dom Paulo Evaristo Arns, mas não se pode praticá-la usando da igreja um trampolim para conquistas políticas.
Infelizmente hoje as promiscuidades entre política, igrejas e dinheiro é uma praga que nos assola, haja visto o segundo turno do RJ, que pode eleger um pastor que provavelmente vai instituir a burca em Ipanema e Leblon.

Essa corrente burguesa que assumiu o PSDB eliminou dele toda a identidade do "S" que a sigla ostenta.
No limiar ficou FHC que ao se dobrar ao neoliberalismo Tacheriano, de braços com Clinton, cuspiu nas teses que defendeu antes.
Perdeu a visão social de longo prazo, talvez Dona Ruth não resistindo a tanta desfaçatez tenha feito  um game-over mais cedo do que deveria. 
Lembremos que ela foi quem, usando idéias de e apoiada por Cristóvão Buarque, começou o programa de bolsa-esCola, não o esMola em que o PT o transformou.

No discurso Dória faz menção a Montoro e Covas, que penso que reviraram no túmulo, incomodados por falas vazias, e posturas tão pouco Sociais que tanto defendiam quando vivos. Eu os conheci, testemunhei ações não bla bla blá.

Para quem pensa que dará para se acomodar no sofá e esperar uma boa gestão de Dória, acho que se enganam.
Vão sim é sentar no no kibe, que lhes incomodará o fiofó até terem que se levantar e voltar às ruas contra privatizações burras como a de parques e outras besteiras.

Comodatos para o comercio podem ser feitos desde sempre.
Se representarem melhor renda para a manutenção deles ótimo, é instrumento já existente na prática.
O que não precisamos é de uma intermediação na gestão ganhando nosso dinheiro.
Privatizar não é jogar na privada! 
Avisaeh  o mocinho do pulôver Polo.

Tem outros próprios municipais que não me fazem falta, o Complexo do Anhembi e o Autódromo são outros.
Vamos vendê-los mas a preço justo, com avaliações técnicas, e uso preservado.
Isso se tiver comprador.
Se não tiver vamos ser criativos como gestores e inventar muitos e muitos usos nesses espaços para poder promover a cidade onde o turismo de lazer é tão pouco implementado diante do de negócios.

Vigiemos nossos políticos, eles não podem fazer besteiras contra a vontade popular.
Abracemos os nossos parques.


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