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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Os dois EUA

A eleição de Trumph pôs às claras dois Estados Unidos, o de dentro e o de fora.
O de fora é esse que passa pelo mundo como a maior economia, tecnologias de ponta, educação de altíssimo nível, e tantas benesses que o mundo moderno nos dá.
O de dentro é retrógrado, conservador, e , medroso. 
Por simples ignorância dessa grande parte da população que acabou elegendo como presidente um Tiririca da vida (sem menosprezo ao nosso Tiririca que está se saindo muito bem diante tantas barreiras que tem que vencer na vida).
Essa realidade americana vive sendo escondida do sol com peneiras muito frágeis.
Suas cadeias andam cada vez mais cheias, principalmente de negros.
A discriminação racial sempre foi tema delicado por lá, lembro como se fosse hoje o discurso de Luther King.
Muito pode se ter avançado lá como cá, em direitos adquiridos pelos nossos negões, mas pouco se avançou na real inclusão desta raça que tanto contribui para a civilização mas é sempre relegada a um papel menor.
Não adianta obrigar cotas de negros em escolas como aqui ou em filmes como lá, o que precisa acontecer de fato é uma mudança interna das pessoas acolhendo-se mutuamente negros, árabes, indus, asiáticos, judeus, etc. ah! e branquelas também, principalmente em acolher pois mais facilmente foram acolhidos por todos.
Essa mudança não se deu e fica patente quando olhamos as prisões dos dois países, repletas de jovens apartados por crimes que a sociedade desigual praticamente os instiga a fazer.
Defender direitos humanos não é defender os presos, é combater as causas que levam tantos cidadãos à criminalidade.
Um povo preconceituoso e ignorante vota em populistas como aqui o fizemos e nos demos muito mal com as gestões petistas.
Lá ao menos parece que o presidente por mais doidivanas ou palhaço que seja, tem limitações impostas pelo congresso e outras estruturas democráticas.
O problema é que o congresso de lá, também agora, é republicano.
Não temos muito a esperar desse Estados Unidos de dentro que quanto toma o poder, acreditando em armas, segregações, xenofobias, e preconceitos sempre provoca desarranjos mundo afora.
Foi a invasão de Bush que pavimentos os movimentos radicais islâmicos, acho que não resta dúvida disso.
E muita coisa pior o Bozotrhump poderá fazer do que ficar enfiando a mão nas coxas das mulheres ou chamando outras raças de bandidos.
A esperança é que o palhaço tire a máscara e o ator por traz dele tenha neurônios mínimos para comandar uma potência que pode para bem ou para o mal.
Quem (sobre)viver verá.