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terça-feira, 21 de março de 2017

Lei Rouanet matéria da folha

 Fiscalização em tempo real, teto orçamentário para projetos, movimentação financeira por cartão e benefícios maiores para produtores que realizem projetos em regiões menos favorecidas do país.
Essas são mudanças implementadas pela nova instrução normativa da Lei Rouanet, a ser anunciada pelo ministro da Cultura, Roberto Freire, nesta terça-feira (21).
O mecanismo de fomento à cultura via isenção fiscal, o maior e mais polêmico do país, voltou aos holofotes em 2016 após operação da Polícia Federal. Apura-se o suposto desvio de R$ 180 milhões. Há uma CPI sobre o tema em andamento na Câmara.
A análise das prestações de contas é um dos principais gargalos da pasta. Em julho do ano passado, mais de 8.000 projetos aprovados de 1992 a 2011 estavam pendentes.
"Houve um atraso muito grande. E sem a análise, há pouca visão do que acontece, pouco questionamento de quem está pegando mais [recursos], de quem faz coisa errada", afirmou à Folha João Batista de Andrade, secretário-executivo do MinC.
Uma novidade da instrução normativa é o acompanhamento financeiro em tempo real pela internet. Os produtores usarão cartão para efetuar os gastos, a serem lançados automaticamente no Portal da Transparência.
As despesas serão limitadas, de R$ 700 mil para pessoas físicas e microempresas até R$ 10 milhões para grandes empresas. Mas esta medida não deve afetar a maioria dos projetos. Segundo pesquisa de Henilton Menezes, ex-secretário de Fomento e Incentivo à Cultura da pasta, quase 70% dos projetos realizados em 25 anos de Lei Rouanet não passam de R$ 500 mil.
Cachês, antes estabelecidos a partir dos valores praticados no mercado, não passará de R$ 30 mil para artista-solo.
PREÇOS
As novas regras limitarão ainda mais o valor cobrado por livro, ingresso de show, entrada no teatro ou outro produto cultural incentivado via Lei Rouanet. O teto passa de R$ 200 para R$ 150.

Outra mudança é de ordem geográfica. Exceto para pessoas físicas e microempresas individuais, os novos limites de orçamento de projetos podem sofrer aumento de 50% se eles forem realizados no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões negligenciadas por produtores e patrocinadores.
Em 2016, por exemplo, Sul e Sudeste ficaram com 93,3% do R$ 1,142 bilhão em recursos captados -R$ 1,06 bilhão. A concentração de verba nessas regiões manteve o nível dos últimos anos.
Odilon Wagner, vice-presidente da APTI (Associação de Produtores Teatrais Independentes), teme que a nova instrução normativa possa burocratizar ainda mais a Lei Rouanet.
Ele, no entanto, considera que "há coisas muito boas", como o início da captação de recursos logo após a admissão do projeto pelo ministério.
O novo texto estabelece que apenas aqueles produtores que conseguirem obter 10% do orçamento apresentado serão considerados pelo MinC nas fases seguintes.
"Olha o dinheiro público sendo jogado no lixo [quando] o governo paga parecerista para analisar projeto que acaba não realizado", diz.
Wagner estima que haja 7.000 projetos analisados por pareceristas que não foram executados pelos produtores.
João Batista de Andrade afirma que, mesmo com a edição da nova instrução normativa, as regras podem mudar após o término da CPI da Rouanet, em abril, quando os deputados planejam sugerir alterações no mecanismo.

"Sempre pode ter [atualização]", admite. "O que não pode é ficar toda hora mexendo: é preciso dar um tempo para as regras funcionarem, para aprendermos com elas."

domingo, 19 de março de 2017

A Carne é Fraca, mas mata! É o nome do novo show.

Há mais de 20 anos um amigo, engenheiro da Bardella, que coordenou a implantação da ISO 9000 por lá, foi visitar um ou mais frigoríficos em Santa Catarina.
Eu coordenava a implantação da tal ISO no prisma da informática e olha deu um baita trabalho.
Tudo tinha que ser escrito, o que se fazia a cada momento tinha que ter um procedimento que regrava qual a conduta deveria ser seguida.

A ideia da ISO era, não sei se ainda é, simples: "

  1. Documente como faz,
  2. Torne público. 
  3. Quem acreditar que seus procedimentos são bons consome teus produtos.
Falo disso porque me espanta, empresas de muito maior porte, que com certeza se certificou em tudo o que é norma de qualidade e compliance, fora SIF e escambau, se sujeitar à maracutaias.

São santas, idôneas?

Também não creio.
Voltando à história do meu amigo engenheiro da Bardella, quando voltou de seu périplo pelo(s?) frigorífico(s?) de Santa Catarina me disse: "Nunca mais como embutidos, principalmente salsichas e mortadelas."
Perguntado porque me disse que o que caísse no tanque de cozimento iria pro embutido, fosse sapato, palelão, rato ou barata, não interessa iria ser cozido por tanto tempo que serviria como massa para ser temperada e colocada no embutido.
O fato é que muito esporadicamente como salsicha ou mortadela, na esperança que naquela massa em que foi produzida não tenha caído ratos nem baratas. Papelão? melhor que papel higiênico né? Arf!

Voltando às Maracutaias

As empresas nada-santas se juntam a canalhas-quase-diabos e armam para que tudo possa acontecer sob o falso manto da legalidade.
Já ouvimos isso muito, é a promiscuidade entre o capital e o estado.
Os dois são canalhas.
Querem mesmo é saber de si, na cartilha de Murici.

Saídas?
Gosto quando os chineses matam corruptos com uma bala na nuca, na presença obrigatória da família que ainda tem que pagar a bala desperdiçada com o canalha.
Eu, ao invés de delações premiadas faria execuções premiadas com bala de ouro, claro, paga pela família do dito cujo.
O Brasil está fadado ao desastre.
Somos um país de corruptos e canalhas.
O mundo é feito de pessoas insuficientes.
Nos nem chegamos ao necessário.
Que merda einh!

É isso.

Ah! tem mais.
Essa PF e Ministério Público descobriam a mídia.
Querem fazer sucesso, virar famosos.
Quer merda não?
Há no sigilo, na boca pequena, um mérito que esses idiotas não aprenderam.
Acabarão por cair no descrédito caso não aprendam que mídia vira mérdia rapidinho.

Mitos, quem precisa deles?

Tanto ouvi falar de um tal de Edgard Morin, que ao ver uma foto dele, numa breve entrevista, com um lencinho cobrindo a papada que se forma na glote de nós os vellhos, que comecei a desconfiar do mito que construiram dele.
Fui pesquisar, ele não é um Morin é um sobrenome fake,  ele é na verdade  Edgar Nahoum, um antropólogo, sociólogo e filósofo francês judeu de origem sefardita.
Cáspite tenho que ver o que quer dizer sefardita, fosse safardita eu quase que saberia.
Achei! sefardita: são uns judeus Portugueses e Espanhóis, que devem ser fruto da mesma linhagem que tenho dos Carneiro do Vale. Quer dizer, foram os que arregaram, converteram-se (ou não?) como católicos e largaram aqueles nomes esquisitos que sempre terminam com mann, e viraram, como meus bisavós, Carneiros do Valleu, ou uma fruta ou vegetal qualquer.

Voltando ao mote do post, mitos não me agradam, nem santos nem nada disso que dirige o olhar humano para alguém que seria insuperável, bondimais como dizem os mineiros.

Desculpem os crentes, mas Moisés, João Batista, Cristo (nem vou falar de Santos da igreja Católica que por vezes são até esquecidos por ela) e tantos outros são meros mitos criados por homens para tirar o foco do que é importante, nós mesmos.
Não sob o ponto de vista narcisista mas sob os princípios da ética, da moral pública, e da própria civilidade.

Agora, por conta do lencinho para encobrir sua real condição, penso que não me interessa nada do que esse senhor tenha a me falar.
Sou mais Bakunin, Bertrand Russel,  Huxley,  Sartre, Ferreira Goulart,  Darcy Ribeiro e tantos outros de extensa lista.
Ao menos eram autênticos não disfarçavam o que eram com lencinhos e maquiagens.

É isso.