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domingo, 19 de março de 2017

Mitos, quem precisa deles?

Tanto ouvi falar de um tal de Edgard Morin, que ao ver uma foto dele, numa breve entrevista, com um lencinho cobrindo a papada que se forma na glote de nós os vellhos, que comecei a desconfiar do mito que construiram dele.
Fui pesquisar, ele não é um Morin é um sobrenome fake,  ele é na verdade  Edgar Nahoum, um antropólogo, sociólogo e filósofo francês judeu de origem sefardita.
Cáspite tenho que ver o que quer dizer sefardita, fosse safardita eu quase que saberia.
Achei! sefardita: são uns judeus Portugueses e Espanhóis, que devem ser fruto da mesma linhagem que tenho dos Carneiro do Vale. Quer dizer, foram os que arregaram, converteram-se (ou não?) como católicos e largaram aqueles nomes esquisitos que sempre terminam com mann, e viraram, como meus bisavós, Carneiros do Valleu, ou uma fruta ou vegetal qualquer.

Voltando ao mote do post, mitos não me agradam, nem santos nem nada disso que dirige o olhar humano para alguém que seria insuperável, bondimais como dizem os mineiros.

Desculpem os crentes, mas Moisés, João Batista, Cristo (nem vou falar de Santos da igreja Católica que por vezes são até esquecidos por ela) e tantos outros são meros mitos criados por homens para tirar o foco do que é importante, nós mesmos.
Não sob o ponto de vista narcisista mas sob os princípios da ética, da moral pública, e da própria civilidade.

Agora, por conta do lencinho para encobrir sua real condição, penso que não me interessa nada do que esse senhor tenha a me falar.
Sou mais Bakunin, Bertrand Russel,  Huxley,  Sartre, Ferreira Goulart,  Darcy Ribeiro e tantos outros de extensa lista.
Ao menos eram autênticos não disfarçavam o que eram com lencinhos e maquiagens.

É isso.

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