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domingo, 23 de julho de 2017

O Estado que sufoca a nação irá falir?

Lembro-me até hoje da afirmação do então ministro Mário Henrique Simonsen:

 "O Estado Brasileiro não cabe na Economia do Brasil!"

É simples a frase, mas muito mais profunda e verdadeira do que se imagina.
Ele disse isso há mais de 3 décadas.
Hoje provavelmente seus dizeres seriam:

"O Estado Brasileiro SUFOCOU a Economia do Brasil!"

Claro depois de um "eu disse não disse?".
A frase sintetiza o estado de coisas que assistimos hoje.
Não adiantará mudar o presidente, colocar ministros paus-mandados do poder instituído no país a cuidar de nossas finanças, ou qualquer outra tentativa vã de acertar as contas como o primeiro aumento de imposto negado de pés junto pelo ministro Meireles.
As mentiras óbvias começam a aparecer.
E muitas mais virão.
Pela lógica simples anunciada pelo Simonsen.
Ele enchia a cara, tomava todas, mas era mais lúcido que a maioria dos economistas de nosso brazukinha.
O elefante branco em que se tornaram cada uma das casas dos nossos poderes nacionais, estaduais e municipais está acabando com a possibilidade de termos uma economia saudável.
O Rio de Janeiro está somente inaugurando a falência do Estado.
Muitos outros virão.
Municípios em todo o país que tentem se aguentar com a arrecadação dos impostos locais pois o que virá do estado e da união vai minguar cada vez mais.

Penso que assim é melhor, quando estivermos na bancarrota, onde o Estado não tenha mais caixa para honrar seus mais básicos compromissos como salários, não será mais interessante ser funcionário público para ter segurança de que? de que não irá receber o salário? 
Não será mais interessante ser político sem seus poupudos salários além de infinitas e exorbitantes mordomias.
Não será mais interessante ser um juiz que numa canetada decide causas milionárias e que pode muito bem pender para um lado que mais lhe interessar, ou ao seu bolso.
Se tiverem todos que andar com carro próprio, pagar a luz de seus gabinetes de trabalho e suas próprias refeições, enfim fazerem o que a maioria dos trabalhadores da nação faz não será mais interessante ser empregado da nação.
Com o maucaratismo  que assola o  Brasil esse é o caminho inevitável.

Aí, na bancarrota total, a canalha que habita o Estado brasileiro se desinteressará dele, e talvez como Fênix nasça um outro país, ou Venezuelaremos de vez!

 

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