Quando jovem eu gritava contra o imperialismo das grandes potências mundiais sobre o terceiro mundo.
Haviam ainda muitas colônias e mundo afora e uma forma indireta de imperialismo que se dava por pressão direta de países contra governos e desgovernos de países de segunda grandeza, ao menos no que se refere à democracia.
Na maioria das vezes esse processo passava por violências quando não conquistas bélicas contra os oprimidos.
Hoje não, o imperialismo é mais higiênico por assim dizer, mas leve, menos violênto, mas muito mais danoso que o antigo imperialismo que era explicito ou praticamente explicito.
Hoje o imperialismo se dá, não pela violência direta, mas por uma coisa chamada mercado, algo invisível mais muito mais cruel, pois retira o dinheiro do bolso dos mais humildes para colocá-lo no bolso de que já tem muito, e claro aplica no tal mercado financeiro.
Um mecanismo que praticamente obriga o que tem algum capital sobrando a investir no mercado financeiro para garantir e aumentar seu patrimônio, e que na outra ponta é recebido por empresas que precisam mostrar cada vez mais lucro e dividendos para seus investidores, independente de qualquer baliza ética.
Para exemplificar: lembram da rede Frango Assado? aquela com essa doce imagem de seus fundadores