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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Imperialismo 2.0... ou seria 5G?

 Quando jovem eu gritava contra o imperialismo das grandes potências mundiais sobre o terceiro mundo.

Haviam ainda muitas colônias e mundo afora e uma forma indireta de imperialismo que se dava por pressão direta de países contra governos e desgovernos de países de segunda grandeza, ao menos no que se refere à democracia.

Na maioria das vezes esse processo passava por violências quando não conquistas bélicas contra os oprimidos.

Hoje não, o imperialismo é mais higiênico por assim dizer, mas leve, menos violênto, mas muito mais danoso que o antigo imperialismo que era explicito ou praticamente explicito.

Hoje o imperialismo se dá, não pela violência direta, mas por uma coisa chamada mercado, algo invisível mais muito mais cruel, pois retira o dinheiro do bolso dos mais humildes para colocá-lo no bolso de que já tem muito, e claro aplica no tal mercado financeiro.

Um mecanismo que praticamente obriga o que tem algum capital sobrando a investir no mercado financeiro para garantir e aumentar seu patrimônio, e que na outra ponta é recebido por empresas que precisam mostrar cada vez mais lucro e dividendos para seus investidores, independente de qualquer baliza ética.

Para exemplificar: lembram da rede Frango Assado? aquela com essa doce imagem de seus fundadores

Frango Assado Fundadores 
 
Pois hoje  não há mais nada dessa tradicional família que começou o negócio, quem é dona é a Meal Company Alimentação (IMC), que é dona também da rede Viena. Nenhuma delas tem mais glamour que o lucro aos seus acionistas. Quem para em qualquer estabelecimento destes sabe o quão caros são seus produtos.

Cito esse exemplo pois muitas outras redes são explicitamente multinacionais, tais com McDonalds, KFC e tantas outras.

Para completar, a globalização cria uma competitividade desfavorável para certos produtos de consumo a exemplo do café, carne bovina, gasolina e tantos outros que apesar de produzidos por aqui tem seus preços balizados pelo mercado internacional o que faz com que paguemos aqui mais do que lá fora pois a carga de impostos no Brasil é quase recordista mundial, além de termos perdido o valor cambial de nossa moela que perdeu algo em torno de 35% de seu valor no câmbio.
 
É isso, Banânia, ex Brasil, nos deixa cada vez mais desesperançoso com seu destino.
Um estado que só governa para si, com um presidente destruidor de instituições  tão demoradamente conquistadas, um judiciário que faz de tudo menos justiça, e poderes corruptos só nos resta uma saída... talvez duas se considerarmos os portos.

Meus pêsames banânios!