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domingo, 13 de dezembro de 2020

Ginásio do Ibirapuera é do povo do desporto!

 Fico impressionado com a postura do nosso governador pulover, passou a vida fazendo lobby daí viu que dava pra fazer política com a mesma técnica promíscua.

Virou prefeito-salto-sem-vara e chegou a governador de SP.

Vendeu a alma por toda vida e não o faria diferente agora. 

Quer vender (os termos politicamente corretos são para enganar o povo) o Ibirapuera para a especulação imobiliária, esse é o fato.

Vejamos o em torno do conjunto Constâncio Vaz Guimarães abaixo.


Está cercado por um batalhão de edifícios que tem o metro quadrado mais caro de Sampa, com vista única para o Parque e seu conjunto.

São como zumbis de olho no espaço que o Doriana está tentando vender para eles, por preço de banana e desprezando toda história do conjunto do Ibirapuera.

Vamos sugerir ao nosso governador para olhar para outros próprios públicos no entorno para tal projeto, visto que no conjunto em questão não há como construir algo novo sem derrubar algo existente como podemos ver na imagem abaixo.

 

A menos que o plano seja eliminar áreas verdes não há como realizar grandes mudanças, além de investir em uma edificação de maior porte no edifício embaixo à direita que poderia ser utilizado para alojamento de atletas em treinamento, não em hotel classe AAA como pretende o governo.

Acho que esse capacho do dinheiro que nos governa poderia pensar em alternativas mais viáveis que podemos ver abaixo.


São muitas as opções para ele desapropriar vejamos:

1) o Circulo Militar é um comodato que provavelmente poderia ser rescindido alegando as necessidades que o governo usa para o conjunto do Ginásio. Vejam que a área é muito maior (quase o dobro da do Ginásio). É só pedir para os milicos que eles prontamente entregarão seu clubezinho!

2) Oferecer à PE uma área na Barra Funda e ocupar toda área a nordeste do Ginásio para as mesmas necessidades, é só convencer os mesmos militares que ocupam área nobre da cidade.

3) Talvez a melhor hipótese seria requisitar o espaço destinado ao Comando Militar do Sudeste, alegando que a área é muito visível e suscetível a ataques terroristas com poucas chances de defesa, melhor estariam escondidos no meio do estado, ou no meio da região sudeste, como por exemplo em Caçador - Santa Catarina, muito mais seguro olhem a seguir.


Com tantas alternativas acho que o governador está focando a opção errada não acham?

Bom, não vou falar da Assembleia, arguindo sua efetividade, pois seria um ato antidemocrático de minha parte. Mas eles também poderiam ser deslocados para o centro do estado não é? Uma localização mais democrática.

Governar com oportunismo eleitoral como Doria faz com a vacina não o torna muito melhor que o boçal que está no planalto, sem dúvida que ganha na esperteza contra o boçal-mor, mas é tão perigoso à gestão pública voltada aos mais necessitados quando o capitão demitido.




terça-feira, 16 de junho de 2020

Estátuas X História

A história se baseia em fatos.
Alguns gloriosos, outros sombrios.
Fazer o que?
Assim caminha a humanidade, e temos que aceitar isso como legado.
É baseado nos erros e acertos do passado que tentamos melhorar.

Sim muitos erraram ao longo da história.
E deixaram suas marcas, algumas como homenagens a pessoas de caráter muito duvidoso, para dizer o mínimo.
Mas uma estátua, mesmo de um crápula, é um mote para que recordemos a história e analisando-a reconhecermos os erros cometidos.
Derruba-las é como rejeitar a história que a ergueu. Não tem lógica, não concordar com o personagem é ótimo, e explicar essa discórdia é o grande ensinamento que a história nos pode dar.

Um ótimo jornalista, que pesquisa história e a torna palatável aos leigos, defende essa tese de que as estátuas e esculturas são manifestações históricas a serem preservadas. Assim como penso.

Laurentino Gomes (acima) defende a manutenção da estátua do Borba Gato, escultura de gosto muito duvidoso (eu a acho tosca) homenageando um personagem que foi canhestra em seus princípios e o contrário disso em suas ações práticas escravizando seres humanos ao seu bel prazer e claro lucro.
Não há porque homenageá-lo penso eu, mas sua estátua será sempre um mote para lembrarmos de como nosso país foi feito por personagens de péssimo caráter.

Ao reconhecer isso podemos repensar nosso futuro, ou continuar a sendo essa nação de gente generosa e de caráter duvidoso.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

800 Mil Infectados é fichinha. Dobraremos até o fim do mês!

Pacientemente levanto os dados o contágio e mortes do Coronavirus.
Os gráficos abaixo mostram e evolução logarítmica de infectados e mortos respectivamente.

Minhas projeções têm acertado com mínima margem de erro, pego o crescimento dos 7 dias anteriores como média e o projeto para o futuro, com isso quando anoto os dados reais noto um acerto na equação.

Acertar é legal, mas o resultado não é nada bom.

A continuar como estamos, no final deste mês, no Brasil teremos cerca de 1,660 milhões de infectados e 70 mil mortos.

Mais que o dobro de hoje!
Então não se espante com os números de hoje pois dia 30 teremos mais que o dobro que temos hoje.

Enquanto as curvas abaixo não se horizontalizarem é sinal que estamos em um crescimento desordenado, esse é o fato.
Qualquer relaxamento é fatal, se não pra vc, para muitos.

Se puder fique em casa, saia só o necessário proteja-se quando na rua e quando voltar, se não por você ao menos por mim, quero continuar vivo!

terça-feira, 9 de junho de 2020

O generalato do governo federal é inepto?

É estupefaciente a ignorância dos militares de pijama que cercam o presidente.
Nosso interino sinistro da morte em entrevista colocou o norte e nordeste no hemisfério norte.

Depois dele descobrir isso irá nevar em Natal e Manaus!
Para um governo que determina que não morrerão mais que mil pessoas de Covid-19 por dia e, para isso, para de divulgar as estatísticas nada mais espanta.
Há uma reunião Orwelliana no executivo brasileiro.
É ridícula a ignorância, inconcebível mesmo.

Eu acompanhava a evolução de contágio e mortes do Covid-19 baixando uma planilha que era publicada pelo ministério da saúde. Com a conversão do ministério em sinistério e da saúde por morte, a planilha não mais está sendo divulgada.
Qua bom né?
Não morre mais ninguém sem a autorização do sinistro e seu chefe.

Estou envergonhado de ter nascido aqui, em Banânia.
Era ruim, ficou pior, e temo que pode piorar mais.

Definitivamente Deus não é brasileiro ou se for não é Deus, é uma mentira a mais.

Orwelliana


terça-feira, 2 de junho de 2020

Óbito oscambáu é Morte mesmo!

Não, não foram 30 mil óbitos.



Foi uma fila de 30 mil vidas, uma atrás da outra, suas alegrias e tristezas, seus relacionamentos, ódios e amores, que morreram.
Foi uma família, um grupo de amigos que perdeu alguém.

Não podemos ficar na frieza das estatísticas.
Mesmo que os gestores devam se balizar nelas, é importante chamar o fato como deve: Morte.
Óbito não me parece sinônimo, é impessoal.
Morte sim diz sobre o fim de um caminho, nesse caso do Covid-19 um fim brusco.
Fim triste, desamparado, solitário.
Sem permitir que seus parentes e amigos lhe deem o apoio e carinho suficiente na despedida.

Gestores deveriam perder alguém próximo, isso lhes ajudaria a parar de cuidar de frias estatísticas, em politizações e pensar nas pessoas.

Já somos meio milhão de infectados, provavelmente seremos 1 milhão em 15 dias se nada mudar.É isso o que a curva de crescimento e suas tendências informam.

Fico aqui dia após dia anotando os dados coletados, e ainda não vejo abatimento nas curvas das estatísticas.

Infectados no Brasil
Mortos no Brasil

Seremos talvez 50 mil mortos ou mais até daqui a quinze dias.
50 mil histórias interrompidas.

Colaboraremos com o mundo com 16,7% dos infectados e 12,5% das mortes sendo somente 2,7% da população do planeta.
Algo está muito errado no Brasil!

Mais empatia,mais alteridade.
Menos partidarização.
Mas amor e menos ódio.

Esse ódio impetrado na nação tem que acabar, e não há muitos remédios disponíveis:

#Basta! #Somos70Porcento #EstamosJunto

Nós não podemos ficar calados.

Engaje-se, grite, vá às ruas (protegido) se necessário, 

mas não deixe a voz do bom senso se calar. 





sexta-feira, 15 de maio de 2020

Moro, a faca de dois gumes.

O Ex-Juiz-Ministro Sérgio Moro é um personagem meio-a-meio.
Não dá para dizer que seja de todo bom, nem de todo mal.

É inegável o resultado de suas ações, orquestradas sim com os integrantes da Lava-Jato, tanto do Ministério Público como da Polícia Federal.
Colocou à mostra a corrupção sistêmica que sempre houve, e sabemos que não terminará tão cedo, por aqui.
Prendeu gente que antes ninguém imaginaria que iria pro xilindró.
Deixou a classe média brasileira extasiada.
Ganhamos um herói.

Desde o começo da Lava-Jato fiquei mais observando do que simplesmente apoiando o que acontecia.
Me parecia que todo o movimento da operação era um tanto seletivo nos seus alvos.
Estranhava o fato de alguns políticos conhecidamente de caráter duvidoso (para dizer o mínimo) não fazerem parte de suas investigações.

Mas até então o conjunto da obra era satisfatório, muito dinheiro foi reavido para os cofres da nação, muitos séculos de prisão foram decretados.
Muitos foram e estão presos, outros entretanto já foram beneficiado pela nossa (in)Justiça Brasileira que sempre trabalha em prol dos abastados que podem subsidiá-la de forma direta ou digamos "indireta" para não dizer pior.

A gota d´água

Enquanto se manteve distante publicamente da política, suas tendências direitistas ficaram na sua privacidade.
Ao aceitar o Super-Ministério (só que não) de um governo encabeçado por um déspota que tinha um histórico medíocre no Parlamento, pertencente ao baixo-clero da Câmara Federal não tendo realizado nada significativo por quase 30 anos, mamando nas tetas de nossa política fedorenta, e encaminhando sua prole ao mesmo caminho, ficou clara sua tendência política.

Diga-me com quem andas... diz o ditado.
A decisão dele não poderia ser mais reveladora.
A população que ainda o apoia é composta de gente que gosta e precisa de heróis, gente que não pensa muito bem, que transfere suas responsabilidades para outros por inépcia, preguiça ou sei lá qual defeito.

Ficou claro então que a Lava-Jato tinha sim, aliado ao combate da corrupção, um componente político que poderia desviar seu roteiro sujeitando-a ao descrédito.
Sua bola baixou, esse é o fato, visto os despautérios presidenciais roubam qualquer notícia no Brasil, até as do Covid-19.

A Volta? Nem Tanto

A demissão do Moro do Ministério mostrou a ruptura, não com seu ideário de direita pois isso não se muda tão facilmente, mas com o presidente que claramente o enganou desde o início.
Promessas ao STF ou super ministério eram vãs, quem conhece um pouco de política, principalmente de um membro do baixo clero (ou seria baixo meretrício) que sempre se pautou pela mentira.
Acabou a tolerância, ultrapassado o limite da tolerância, a saída dele e suas acusações enfiaram o espinho no calcanhar de Aquiles do nosso psicopata maior.
Talvez, com muita sorte para a nação, o processo que ele iniciou desemboque num impeachment do doidivanas que ocupa o Alvorada.

Mas daí a achar Sergio Moro um herói, vai muita distância. Sua ingenuidade política não o torna um presidenciável à altura do cargo.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Novo normal e as ondas de contágio

Não entendo nada de vírus, medicina ou biologia.
Estudei um pouco de estatística e por isso fico especulando as ocorrências do tal Sars-Cov-2 que é o virus que provoca a COVID-19.

Provavelmente os pesquisadores encontrarão uma vacina para ele, mas a questão é quanto tempo isso irá demorar.
A equação não muito complicada de entender tem como variáveis:
  1. a capacidade de atendimento do sistema de saúde,
  2. taxa de contágio,
  3. o número de infectados,
  4. a porcentagem de casos de internação entre os infectados e
  5. a porcentagem de casos graves entre os internados.
Isso tudo a ser ajustado a cada região geográfica por suas conjunturas sócio, econômica, política, climáticas, culturais etc..

Capacidade de Atendimento

Muita gente reclama dos governos estaduais e municipais sem nem entenderem do que estão falando.

Fácil é ser pedra difícil é ser vidraça como eles são.
Se a estratégia de ampliar a estrutura de atendimento é o suficiente só o tempo irá dizer, mas acredito que estejam fazendo o possível diante das limitações econômicas e de recursos humanos disponíveis.

Algumas pesquisas estão sendo feitas por universidades públicas para a produção de respiradores. Eles acabarão por vir a ajudar no atendimento em breve.

Taxa de Contágio e Distanciamento

Especialistas dizem que a taxa de contágio limíte é de 1, ou seja uma nova pessoa infectada para cada  já infectado.
Taxas abaixo de 1 representam que o contágio estará em declínio, acima que estará crescente.
Por exemplo na Alemanha antes deste relaxamento dos últimos dias a taxa estava em 0,65 e depois subiu rapidamente para preocupantes 1,1.

Aqui como nem todos os dados são publicados pelos secretarias de saúde, é difícil chegar a uma conclusão ainda.

Estima-se que nossa taxa de contágio esteja entre 2 e 4 o que é altíssimo e pode representar muitas mortes.

Mas o que sabemos por enquanto, mesmo que meio às cegas é que o distanciamento diminui essa taxa e o número de infectados (item 2 e 3 da equação), não precisa ser muito inteligente para entender isso, apesar de muitos aqui no Brasil questionarem esse óbvio.

Quando os governantes tomam medidas mais drásticas para aumentar o distanciamento, muitos criticam, desobedecem aumentando o problema.
Talvez porque os mortos não lhes sejam próximos.

Infectados

Para termos vencido o vírus penso que a tal imunização de rebanho precisa ser alcançada, mas ela segundo os infectologistas demora a ocorrer, coisa de anos talvez.
Não podemos contar com essa ajuda.
 
Os estudos dizem que algo entre 15% e 20% dos infectados se tornam casos que necessitam de internação e que destes uma parcela ainda a estimar melhor (faltam dados) precisam de UTI.

Nossa Taxa de Mortalidade ainda está razoável em torno de 5,49 óbitos por 100 mil habitantes, mas caminha célere algo em torno de 40 óbitos se não mudarmos a taxa de contágio com o distanciamento.
Já a Taxa de Letalidade é bem alta perto de outros países, estamos na casa dos 6,5%, o que representa que dos infectados 6,5% das pessoas irão morrer.

Expectativas

Cientistas estão procurando tratamentos eficazes em paralelo aos estudos de vacinas.
As duas coisas são importantes.
Os tratamentos poderão reduzir  as percentagens das internações Normais e de UTI´s

Segunda onda

A China, Alemanha, Espanha e Itália entre outros detectaram que o relaxamento das medidas de distanciamento social estão provocando a volta do aumento de contágio.
Não me surpreende, vamos lembrar que nossas gripes usuais são ocorrem sazonalmente também.
Como o vírus da gripe é mutante, temos que nos submeter a uma nova variante todo ano, ou quase.
Vacinamo-nos contra a nova cepa, mas provavelmente outra virá.

Se esse é o comportamento do vírus da gripe, porque será diferente o de seu irmãozinho o tal do Cov-2?

Deveremos esperar novas ondas de contágio após a primeira até que soluções mais definitivas de vacina sejam encontradas.
Com elas virão novas ondas de mortos num processo de amplitude declinante, até que cheguemos ao novo normal de vida.


Algo como no gráfico acima, o que precisamos saber é quando essa amplitude poderá fazer parte do atendimento de saúde consideradas todas as demais moléstias a cuidar.
Acho que irá demorar, e por enquanto, viveremos muito tempo nesse novo normal onde combater o contágio será importante.
Vamos ter calma e racionalidade nas ações.


quarta-feira, 6 de maio de 2020

Um presidente psicopata

Esta matéria é de Ruth de Aquino para a FSP, mas quero deixar registrada aqui

"Vamos chamar a coisa pelo nome. 
O presidente eleito por milhões de brasileiros não é louco. 
Psicóticos e neuróticos podem ser classificados assim. Eles sofrem e enxergam o sofrimento do outro. Eles não têm método. 

Bolsonaro é diferente. 
Pelos estudos da psiquiatria inglesa no século XIX, Bolsonaro se encaixaria em outra categoria: a dos psicopatas.

Conversei com o psicanalista Joel Birman para entender essas fronteiras entre transtornos mentais. “A psicopatia não é uma loucura no sentido clássico, mas uma insanidade moral, um desvio de caráter de quem não tem como se retificar porque não sente culpa ou remorso”. Os psicopatas são “autocentrados, agem com frieza e método”. “Não têm empatia em relação ao outro, o que lhes interessa é o que lhes convém”. A palavra psicopatia vem do grego psyché, alma, e pathos, enfermidade.
Na paranóia a religiosidade e os símbolos pátrios viram objetos de adoração

A pandemia só tornou esses traços de Bolsonaro mais gritantes. 
Desde os primeiros grandes gestos do presidente, ficou claro, disse Birman, que seus atos “são marcados por crueldade e violência”. 
Proposição de liberar fuzis para civis.
Proposição de acabar com os radares nas estradas. proposição de não multar a falta de cadeirinha para crianças. 
Proposição de acabar com os exames toxicológicos para motoristas de caminhão e ônibus. 
Proposição de legalizar o garimpo predatório nas florestas e terras indígenas. 
Tudo isso é um atentado à vida.

Eu poderia lembrar o que muitos teimam em esquecer. Que Bolsonaro já era assim antes de ser eleito. Quem defende torturador e condena as vítimas, publicamente, no Congresso, não é uma pessoa que preza a vida. 

Não surpreende, portanto, que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, denuncie, sem meias palavras, a “política genocida” de Bolsonaro. 

O presidente trocou seu ministro da Saúde, era sua prerrogativa, mas será barrado pelo STF se insistir em condenar o isolamento social e ameaçar a saúde pública.

Ao criar uma realidade paralela, Bolsonaro desfruta sua liberdade de ir e vir sem se importar com as consequências de seu exemplo. 
Ele refuta a ciência, ignora as normas sanitárias nacionais e internacionais, receita remédios polêmicos sem autoridade para isso, ironiza quem se isola, chamando a mim e a você de “moleques”. Coloca em maior risco os pobres. 
O presidente é uma temeridade ambulante. 

Troca um ministro da Saúde competente e popular em plena batalha.
Ao se recusar a divulgar o resultado de seu exame, Bolsonaro despreza a população, se acovarda e age diferente dos homens públicos que honram seus cargos. 
Pode até ser que esteja imune após uma versão branda da Covid-19 e por isso se sinta apto a saracotear pelas ruas e padarias, mexendo em dinheiro e comida, enxugando o nariz e apertando as mãos do povo aglomerado. Bolsonaro não é burro nem louco. 
É perverso, ao estimular um comportamento de altíssimo risco.
A OMS classifica a psicopatia como um transtorno de personalidade caracterizado por um desprezo das obrigações sociais. 

A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, autora do livro Mentes perigosas, diz que a “psicopatia não é uma doença, é uma maneira de ser”. 
O psicopata, segundo ela, sempre vai buscar poder, status e diversão. Enxerga o outro apenas como um objeto útil para conseguir seus objetivos.

Mandetta tinha deixado de ser útil. Por brilhar demais, por ter trânsito com o Congresso e por não se curvar a suas teses temerárias. Um ministro como esse, generoso e articulado, enlouquece um presidente transtornado. 
A ciência é a luz. 
O resto é escuridão."

Esta matéria foi feita na ocasião da demissão do Mandeta.
Devemos acrescentar que de lá para cá, esse comportamento aloprado desse lunático só se agravou.

Com a demissão de Sérgio Moro, seu balisador da moralidade, por precisar dominar a PF do RJ e safar seus filhos e milicianos amigos.

Com a participação em dois comícios anti democráticos que pregam o fechamento do Congresso e do STF, a censura (agressiva) à imprensa e a desobediência civil ao apoiar aglomerações.

Com a ameaça vã de um golpe com o alinhamento das forças armadas ao seu lunático bloco olavista, o que foi desmentindo por essas mesmas forças armadas.

Pelo feito e pelo enorme perigo do que ainda pode fazer ele precisa ser afastado, e com uma camisa de força.

domingo, 3 de maio de 2020

Quarentena já era! quanto tempo mais?


Exemplos a Não Serem Seguidos 


Lendo o jornal vejo que a Espanha começa a liberar a quarentena depois de 7 semanas.
Lá foram confirmados 217 mil infectados com 25.264 mortes e o governo resolveu liberar agora a saída para exercícios físicos.

Fiquei curioso e fui ver como anda a Itália, que havia liberado há uns 5 dias a abertura parcial de alguns negócios.
Segundo a Defesa Civil de lá, o país teve mais 474 óbitos pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) nas últimas 24 horas, elevando o total para 28.710 em 209 mil infectados. Subiu e muito o número de óbitos, mas há controvérsias sobre esses dados. Mas são alarmantes. 

No Brasil, mantendo o nível de crescimento de contágio ( e do isolamento atual) poderemos, ultrapassar os 100 mil infectados hoje (03/05/2020) e uns 7.200 mortos com 420 vítimas diárias.

Proporções

A Itália população de  60,36 milhões e a Espanha 46,94 milhões e o Brasil 210 milhões, ou seja somos 3,5 vezes a população da Itália e quase 5 vezes a da Espanha.
Quanto à proporção de mortes / infectados na Espanha temos  11,64%, e 13,67% na Itália. 
Já no Brasil estamos mantendo algo perto de 7%.

Pelo nosso habitual descaso com as estatísticas, imagino que há algo errado em nossos dados.
Morrem quase que só a metade dos infectados em relação à Itália.
Será?

Lancei os dados de infectados e mortos no Brasil desde 16/03/2020.
Analisei a taxa de crescimento, e o dado atualizado mostra esse gráfico.

Fiz projeções de infectados e mortos, usando como taxa de crescimento a média destas taxas na semana anterior à cada previsão.
O cenário é aterrador. 
Chegaremos à casa de 1 milhão e 290 mil infectados e 101 mil mortos.

Mas como estamos entrando agora  no colapso dos leitos de UTI pode ser que cheguemos à taxas de mortes / infectados na grandeza da Itália ou Espanha, por exemplo de 11% e teríamos quase 150 mil mortos.
São grandezas mais plausíveis, pois se nos igualarmos ao caos que se instalou nesses dois países (o que é pouco considerada nossa miserabilidade) deveremos chegar a esses números assustadores proporcionalmente às populações de cada país. 

Teremos algo entre 100 mil e 150 mil mortes se a contaminação não diminuir.

Bastante para uma gripesinha né?

Você que se acha seguro passeando por aí deve saber que a crise só está começando, o número de mortos atual é irrisório ante o que poderá ser nossa realidade daqui a 2 ou 4 semanas.


domingo, 19 de abril de 2020

Pela ciência USP & Butantan

USP & Butantã



Senta que lá vem história... mas acho legal contar.
Explico.Minha família começa com o trabalho de meu bisavô Victor Salcedo Garcia com o Dr. Vital Brasil.
Antes da virada do século 19 para o 20, Dr. Vital Brasil tinha disponível um sítio onde podia desenvolver seus estudos, área onde hoje se encontra o Cemitério da Consolação.
Cemitério da Consolação
Hoje, uma área central, mas no início do século passado era distante do então centro.

Nos idos de 1899 devido à peste bubônica, e também para continuar o desenvolvimento de seus estudos Dr. Vital Brasil  é chamado para administrar o o Laboratório da Fazenda Butantan vinculado ao Instituto Bacteriológico (atual Instituto Adolpho Lutz).

Como ele precisava de área maior para manter a criação de cavalos e outros animais que eram usados para o desenvolvimento da vacina antiofídica, entre outras necessidades, sua ida para a Fazenda foi providencial.

O laboratório foi então declarado autônomo com o nome de Instituto Serumtherápico, posteriormente Instituto Butantan

Meu bisavô acompanhou o Dr. Vital como seu técnico de laboratório.
Como a fazenda era muito distante, lhe foi oferecido a residência para sua "pequena" família, com 13 (treze) filhos que eram meus tios-avós, todos irmãos de minha avó Conceição, mãe de meu pai.

Está então entendido meu vínculo familiar com o Butantan, tantas as histórias que ouvimos de todos os parentes que lá iniciaram a vida.

Fundação da USP

Mas, entre essas histórias, contavam meus ancestrais sobre a criação do campus da USP.
Coisas de bastidores que a história pouco faz menção.
Diziam que um dia Dr. Vital Brasil foi procurado pelos diretores das 3 escolas mais importantes na época, por volta dos anos 30, Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Escola Paulista de Medicina e Escola de Engenharia Politécnica.
Pediram-lhe então um "pedacinho" da Fazenda Butantã para fundarem a Universidade de São Paulo.
Vital Brasil então pediu-lhes uns dias após os quais se fez novo encontro.

Ao mostrar a planta da proposta de Vital Brasil, os diretores estranharam que ele deixara a porção menor (que acreditavam seria cedido) perto da sede do Instituto Butantã, casa da Administração e outras construções.
Ao ser perguntado, Dr. Vital disse que não, a pequena porção continuaria sendo o Instituto Butantã, e a maior, tal qual hoje está plantado o campus, seria destinada à fundação da universidade.
Plano Original da Universidade de São Paulo

Entre pasmos e agradecidos, os diretores e Dr. Vital Brasil comemoraram aí a fundação da universidade, pois gleba não iria mais faltar para isso.

Se eu, pelos laços familiares eu já era umbilicalmente ligado ao Butantan, pelo orgulho de ter uma família que esteve perto desse evento, estendi automaticamente minha ligação afetiva para a USP.
A Escola Politécnica foi se instalar na USP gradativamente e com ela o IPT encontrou também por lá seu espaço
A medicina só nas ultimas décadas ocupou seu espaço sem abandonar sua sede na Av.Dr. Arnaldo, e o Direito não migrou, mantendo-se no histórico prédio do Largo São Francisco.

Lá estudei engenharia e minha irmã farmácia.
O prédio da Engenharia Civil, foi construído quando eu estava cursando, e por isso não tive a chance de estudar no prédio da Av. Tiradentes, sede anterior da escola.

Vivi também lá doces e duros momentos nos tempos da ditadura, na década de 1970.

Sempre achei que a USP seria motivo de orgulho para toda a população do estado, e porque não do país.
A multiplicidade de áreas que a universidade foi criando, incluindo as de humanas onde a baliza de educadores franceses foi fundamental ao seu DNA, tornando-a uma das melhores referências de ensino no país.

Dias Lúgubres

Não esperava viver um tempo onde a ciência fosse desprezada como hoje o é por parte do poder instituído.
A ignorância, o despreparo, a rudez sempre serão inimigas do conhecimento, pois por não detê-lo só concebe destruí-lo.

 Trabalho, Trabalho e mais Trabalho

Nestes tempos de pandemia deveríamos estar exaltando feitos de nossas Universidades pois elas estão colaborando diretamente no combate à doença.
Vejam algumas colaborações interessantes da USP:
  • A Poli desenvolveu um respirador quase 15 vezes mais barato que os do mercado, não estou acompanhando direito o que está acontecendo, mas em qualquer país decente esse fato iria despertar um implemento imediato na produção destes, financiados diretamente pelo Ministério da Saúde.
  • A área de Tecnologia de Informação da USP, em convênio com o Hospital Albert Einstein, desenvolveu um programa de  inteligência artificial que já está acertando cerca de 75% dos diagnósticos de contaminação pelo Covid-19, não muito distante da taxa de acerto do teste rápido comprado pelos governos. Tudo o que os pesquisadores precisam é de alguns dados do paciente e resultados de exames de sangue. Quanto mais exames realizados, mais a dita inteligência artificial irá "aprender" sobre o vírus e melhor será sua taxa de acerto. Será que estarão providenciando esses caminhos? Lembro que, antes da pandemia, o Governador J.Dória Jr não era o maior defensor da ciência e das nossas universidades paulistas.
  • O Laboratório de Psicanálise, Sociedade e Política do IPUSP criou um programa de atendimento psicológico voluntário para atender nossas cabecinhas adoecidas pelo afastamento. Para solicitar o primeiro contato, envie um e-mail para: escutato@gmail.com com nome e telefone. 
  • Foi criado um sistema para doações financeiras para quem quer ajudar no combate ao Coronavírus, com um sistema de gestão auditado e que já está apresentando ótimos resultados, para saber mais use este link.
Há muito mais sendo feito e pode ser consultado pelo site https://prp.usp.br/usp-e-covid-19/ .

Esperança

Não me encanto com ações de políticos em tempos de exceção como o de agora.
Fazem o que é obrigação ser feito, e isso não os torna melhores.
Mas é certo que com isso ganham prestígio junto à população e com isso personagens como o governador e o prefeito de São Paulo e sua capital melhoraram muito sua imagem diante da opinião pública.
Mas não nos enganemos, eles tem um viés que em nada estava ajudando nosso ensino público, são privatistas e depois dos maus ventos não penso que mudem muito de opinião.
Mas é o que temos por hora por aqui.

Desesperança

Na esfera federal não é necessário comentar os desmandos realizados cotidianamente pelo nosso algoz de plantão.
Os demais poderes, que tem as possibilidades de interditá-lo por impedimento, pela simples constatação de que se trata de um psicopata a instigar os incautos e apaixonados pela violência.
Penso que a classe política o colocou em uma quarentena até que o impeachment não elimine junto os mandatos dos senadores, deputados federais e do vice-presidente, afinal ninguém quer perder a boquinha.
Tão logo for da conveniência desses agentes políticos, rezo para que a iniciativa vá em frente e nos vejamos livres desse pústula e de sua pregação violenta.
Nosso atual Sinistro da Doença e seu pai (ou seria irmão?)

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Ruth de Aquino define nosso PR

Explicação Inicial

(1) PR não é abreviação de Presidente da República mas Psicopata Renitente
 (2) Esse texto é de Ruth de Aquino no Globo que muitos não terão acesso daí o post.

Segue o texto (negritos são meus):

Vamos chamar a coisa pelo nome.
O presidente eleito por milhões de brasileiros não é louco.
Psicóticos e neuróticos podem ser classificados assim.
Eles sofrem e enxergam o sofrimento do outro. Eles não têm método.

Bolsonaro é diferente.
Pelos estudos da psiquiatria inglesa no século XIX, Bolsonaro se encaixaria em outra categoria: a dos psicopatas.

Conversei com o psicanalista Joel Birman para entender essas fronteiras entre transtornos mentais.
“A psicopatia não é uma loucura no sentido clássico, mas uma insanidade moral, um desvio de caráter de quem não tem como se retificar porque não sente culpa ou remorso”.
Os psicopatas são “autocentrados, agem com frieza e método”.
“Não têm empatia em relação ao outro, o que lhes interessa é o que lhes convém”.

A palavra psicopatia vem do grego psyché, alma, e pathos enfermidade.

A pandemia só tornou esses traços de Bolsonaro mais gritantes.
Desde os primeiros grandes gestos do presidente, ficou claro, disse Birman, que seus atos “são marcados por crueldade e violência”.
Proposição de liberar fuzis para civis.
Proposição de acabar com os radares nas estradas.
Proposição de não multar a falta de cadeirinha para crianças.
Proposição de acabar com os exames toxicológicos para motoristas de caminhão e ônibus.
Proposição de legalizar o garimpo predatório nas florestas e terras indígenas.
Tudo isso é um atentado à vida.
Eu poderia lembrar o que muitos teimam em esquecer.
Que Bolsonaro já era assim antes de ser eleito.
Quem defende torturador e condena as vítimas, publicamente, no Congresso, não é uma pessoa que preza a vida.
Não surpreende, portanto, que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, denuncie, sem meias palavras, a “política genocida” de Bolsonaro.

O presidente trocou seu ministro da Saúde, era sua prerrogativa, mas será barrado pelo STF se insistir em condenar o isolamento social e ameaçar a saúde pública.

Ao criar uma realidade paralela, Bolsonaro desfruta sua liberdade de ir e vir sem se importar com as consequências de seu exemplo.
Ele refuta a ciência, ignora as normas sanitárias nacionais e internacionais, receita remédios polêmicos sem autoridade para isso, ironiza quem se isola, chamando a mim e a você de “moleques”.
Coloca em maior risco os pobres.
O presidente é uma temeridade ambulante.
Troca um ministro da Saúde competente e popular em plena batalha.

Ao se recusar a divulgar o resultado de seu exame, Bolsonaro despreza a população, se acovarda e age diferente dos homens públicos que honram seus cargos.
Pode até ser que esteja imune após uma versão branda da Covid-19 e por isso se sinta apto a saracotear pelas ruas e padarias, mexendo em dinheiro e comida, enxugando o nariz e apertando as mãos do povo aglomerado.
Bolsonaro não é burro nem louco.
É perverso, ao estimular um comportamento de altíssimo risco.

A OMS classifica a psicopatia como um transtorno de personalidade caracterizado por um desprezo das obrigações sociais.
A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, autora do livro Mentes perigosas, diz que a “psicopatia não é uma doença, é uma maneira de ser”.
O psicopata, segundo ela, sempre vai buscar poder, status e diversão.
Enxerga o outro apenas como um objeto útil para conseguir seus objetivos.

Mandetta tinha deixado de ser útil.
Por brilhar demais, por ter trânsito com o Congresso e por não se curvar a suas teses temerárias.
Um ministro como esse, generoso e articulado, enlouquece um presidente transtornado.
A ciência é a luz.
O resto é escuridão.


O PR é nada. Banânica colocou um nada no poder.

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Sair Mandetta ou Internar o Bolsolouco!

Nosso infeliz PR não consegue olhar outros brilharem, dentro da sua pequenez, precisa destruir tudo o que brilha mais que ele, ou seja o mundo todo!

Tirar o Mandetta e sua esquipe (que disse que o acompanhará) é tiro no pé de alguém que tem uns vinte e poucos porcento de aprovação, pois o ministro tem 3 vezes essa aprovação.
A opinião pública ficará ao lado de quem?

Mudança de ministério em meio a maior crise de saúde dos últimos cem anos é, para dizer pouco, uma irresponsabilidade.

O impedimento do PR seria menos tumultuoso que deixá-lo estrilar tresloucadamente contra o país.

Dessa boca só saem perdigotos e excrementos, alternadamente!


Alguém poderia colocar uma camisa de força nesse doidivanas e interná-lo em um manicômio por uns 50 anos?

sábado, 11 de abril de 2020

Virus: Fatalidade ou Punição?

A insignificância que parou o mundo



Parece que os céus ligaram um interruptor chamado Covid19.
Cansados de tantos descaminhos da humanidade resolveram que precisaríamos de um tempo para pensar no que estamos fazendo com a Terra e com os viventes nela.

Parem gritou o vírus sem voz!


Eu não sou religioso.
Penso que, na quase na totalidade, religiões são institutos de homens espertos querendo se aproveitar de outros beatos que precisam acreditar em algo que está fora de nós.
Sou agnóstico, não discuto deidades.

Acredito em ciências e, baseado na estatística, não se pode crer que sejamos a única civilização planetária em um universo com bilhões de galáxias, e cada uma delas com bilhões de estrelas, a assim se vai numa multiplicação de mundos de quantidades inconcebíveis.

Não estamos só no universo...


Creio que somos parte de uma civilização que usa a Terra como  um dos estágios para que seus membros possam se desenvolver aprendendo com experiências materiais.
Sim, experiências materiais porque em essência somos energia.
Energia que é chamada espírito, ou algo que o valha, pela maioria das crenças metafísicas.

Epa, esse cara se diz agnóstico e acredita em espírito, alma e que tais?

Sim, discutir um Deus é algo que está muito acima de nossas capacidades de entendimento, mais ainda quando nem entendemos direito de que civilização (ou seriam mais que uma) somos filhos.
De minha parte se soubéssemos já estaria de bom tamanho, já aquietaria minha curiosidade atual.

Quem manda aqui?


Se eu fosse dessa civilização cósmica, e estivesse supervisionando o desenvolvimento da evolução terrena, já de há muito teria dado um basta.
Mas eles devem ter um projeto e na sua linha do tempo essas mazelas, que criamos, estariam previstas.
Ou por sua ação ou talvez até por deixem que a natureza humana agir, deverão ser bloqueados caminhos tenebrosos tanto para os seres vivos como para o planeta.

A complexidade cósmica está longe ainda de nossa compreensão.
Para exemplificar. a matéria escura substitui o que achávamos ser vácuo, descoberta recente que abrirá novos horizontes.
As energias tanto cósmicas como terrenas devem ser muito mais complexas do que se tem conhecimento hoje, da maçã de Newton até os elementos subatômicos muito se aprendeu, mas provavelmente é somente a ponta do iceberg.

Vale ver o vídeo abaixo, se para acreditar ou não não interessa, vale o questionamento.



Mas voltando ao nosso aprisionamento compulsório.
Estamos reclusos, reclamando, reinventando a vida até que possamos retornar nossas atividades normais.
E isso não se dará amanhã.
 O que era normal não será mais.

Por quanto tempo o vírus irá nos ameaçar?
Para sempre como são outros para os quais temos vacinas (Influenza, H1N1 e outros).
Sem aumentarmos nossas defesas contra ele, por vacinas ou outros meios, continuaremos assombrados por seu retorno.
Teremos que mudar os hábitos.

Teremos que mudar os paradigmas.
As bases da economia atual irão sucumbir, não haverá dinheiro que baste para os socorros necessários.

O entendimento de que a produção precisa ser crescente, mesmo que às custas da destruição do meio ambiente, terá que ser reformulada.
A menos que nos voltemos ao cuidado da sustentabilidade ambiental, e à atenção aos mais desvalidos, as desgraças ( a violência entre elas) irão continuar acontecendo.

Consumir produtos que são produzidos com mão de obra praticamente escrava, subjugada por um totalitarismo decrépito, que faz com que pessoas comam até ratos e morcegos, será razoável?
Alimentamos um capitalismo comunista como se fosse algo normal.
Que os chineses façam suas escolhas tudo bem, mas alimentar seus modos de vida, de produção, de consumo já não teria sentido para outros povos, se não se pensasse somente no lucro.

Mas a culpa não é só deles, é da ganância dos mercados, dos meios de produção, enfim do capital.
A culpa é de todas as nações, e sobre elas cai a desgraça simbolicamente surgida num dos centros do desequilíbrio.

O mundo não será o mesmo.
Ao insistir no erro, não faltarão outros vírus a nos fazer repensar.
Nem que seja para chegar à nossa extinção por nos termos feitos inviáveis.

Ainda nos restará escolha?

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Prevenções contra Covid19!

Simples e Eficaz, leiam e assistam os vídeos

Desde o início das infecções do Covid19 aqui no Brasil me chamou atenção o processo que o vírus faz para nos maltratar.

Sua meta é chegar no pulmão, mas para isso tem que passar pela boca e/ou nariz se instalar na garganta e aí se multiplicar, pois precisa de um grande exército para nos atacar pelos pulmões.

Nossas defesas são então tentar reduzir esse exército enquanto eles estão em áreas que temos acesso.
  1. Tentar inibir a entrada, lavando as mãos e usando máscaras em locais públicos,
  2. Tentar combater o vírus na garganta que é um caminho obrigatório para o pulmão. 

Todos pegarão o vírus um dia, enquanto a vacina não vem...

Esse vídeo explica bem o que isso representa e tem como mentor ninguém menos que o Sabin.


Esse é o grande segredo para, se infectado pelo vírus, amenizar seus efeitos.
Temos ações simples para higienizar a garganta como  foi mostrado no vídeo acima, mas há mais o que fazer nesses tempos de pandemia.
No vídeo abaixo uma proposta bem pensada e muito simples para melhorar essa higiene diariamente.



Usar gargarejo com sal, parece banal, mas é um modo de se prevenir enquanto o vírus não se manifesta.
No vídeo acima há uma sugestão de colocar o sal na boca e com a saliva fazer um gargarejo, mais simples é com água e para quem tem pressão alta, cuspir a água do gargarejo é o mais recomendável.
Se quiserem usar própolis em tintura (30 a 40 gotas em 1/2 copo de água) também é recomendável.
Para manter a higiene durante o dia, faça uma água com gengibre (uns 2cm de gengibre liquidificado em 1 litro de água, peneirando depois) e gargareje ou tome vagarosamente.

Enquanto a ciência trabalha para nos livrar do maledeto de vez, façamos nossa parte. e principalmente:

Se puder fique em casa, saia o mínimo possível e protegido!