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terça-feira, 16 de junho de 2020

Estátuas X História

A história se baseia em fatos.
Alguns gloriosos, outros sombrios.
Fazer o que?
Assim caminha a humanidade, e temos que aceitar isso como legado.
É baseado nos erros e acertos do passado que tentamos melhorar.

Sim muitos erraram ao longo da história.
E deixaram suas marcas, algumas como homenagens a pessoas de caráter muito duvidoso, para dizer o mínimo.
Mas uma estátua, mesmo de um crápula, é um mote para que recordemos a história e analisando-a reconhecermos os erros cometidos.
Derruba-las é como rejeitar a história que a ergueu. Não tem lógica, não concordar com o personagem é ótimo, e explicar essa discórdia é o grande ensinamento que a história nos pode dar.

Um ótimo jornalista, que pesquisa história e a torna palatável aos leigos, defende essa tese de que as estátuas e esculturas são manifestações históricas a serem preservadas. Assim como penso.

Laurentino Gomes (acima) defende a manutenção da estátua do Borba Gato, escultura de gosto muito duvidoso (eu a acho tosca) homenageando um personagem que foi canhestra em seus princípios e o contrário disso em suas ações práticas escravizando seres humanos ao seu bel prazer e claro lucro.
Não há porque homenageá-lo penso eu, mas sua estátua será sempre um mote para lembrarmos de como nosso país foi feito por personagens de péssimo caráter.

Ao reconhecer isso podemos repensar nosso futuro, ou continuar a sendo essa nação de gente generosa e de caráter duvidoso.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

800 Mil Infectados é fichinha. Dobraremos até o fim do mês!

Pacientemente levanto os dados o contágio e mortes do Coronavirus.
Os gráficos abaixo mostram e evolução logarítmica de infectados e mortos respectivamente.

Minhas projeções têm acertado com mínima margem de erro, pego o crescimento dos 7 dias anteriores como média e o projeto para o futuro, com isso quando anoto os dados reais noto um acerto na equação.

Acertar é legal, mas o resultado não é nada bom.

A continuar como estamos, no final deste mês, no Brasil teremos cerca de 1,660 milhões de infectados e 70 mil mortos.

Mais que o dobro de hoje!
Então não se espante com os números de hoje pois dia 30 teremos mais que o dobro que temos hoje.

Enquanto as curvas abaixo não se horizontalizarem é sinal que estamos em um crescimento desordenado, esse é o fato.
Qualquer relaxamento é fatal, se não pra vc, para muitos.

Se puder fique em casa, saia só o necessário proteja-se quando na rua e quando voltar, se não por você ao menos por mim, quero continuar vivo!

terça-feira, 9 de junho de 2020

O generalato do governo federal é inepto?

É estupefaciente a ignorância dos militares de pijama que cercam o presidente.
Nosso interino sinistro da morte em entrevista colocou o norte e nordeste no hemisfério norte.

Depois dele descobrir isso irá nevar em Natal e Manaus!
Para um governo que determina que não morrerão mais que mil pessoas de Covid-19 por dia e, para isso, para de divulgar as estatísticas nada mais espanta.
Há uma reunião Orwelliana no executivo brasileiro.
É ridícula a ignorância, inconcebível mesmo.

Eu acompanhava a evolução de contágio e mortes do Covid-19 baixando uma planilha que era publicada pelo ministério da saúde. Com a conversão do ministério em sinistério e da saúde por morte, a planilha não mais está sendo divulgada.
Qua bom né?
Não morre mais ninguém sem a autorização do sinistro e seu chefe.

Estou envergonhado de ter nascido aqui, em Banânia.
Era ruim, ficou pior, e temo que pode piorar mais.

Definitivamente Deus não é brasileiro ou se for não é Deus, é uma mentira a mais.

Orwelliana


terça-feira, 2 de junho de 2020

Óbito oscambáu é Morte mesmo!

Não, não foram 30 mil óbitos.



Foi uma fila de 30 mil vidas, uma atrás da outra, suas alegrias e tristezas, seus relacionamentos, ódios e amores, que morreram.
Foi uma família, um grupo de amigos que perdeu alguém.

Não podemos ficar na frieza das estatísticas.
Mesmo que os gestores devam se balizar nelas, é importante chamar o fato como deve: Morte.
Óbito não me parece sinônimo, é impessoal.
Morte sim diz sobre o fim de um caminho, nesse caso do Covid-19 um fim brusco.
Fim triste, desamparado, solitário.
Sem permitir que seus parentes e amigos lhe deem o apoio e carinho suficiente na despedida.

Gestores deveriam perder alguém próximo, isso lhes ajudaria a parar de cuidar de frias estatísticas, em politizações e pensar nas pessoas.

Já somos meio milhão de infectados, provavelmente seremos 1 milhão em 15 dias se nada mudar.É isso o que a curva de crescimento e suas tendências informam.

Fico aqui dia após dia anotando os dados coletados, e ainda não vejo abatimento nas curvas das estatísticas.

Infectados no Brasil
Mortos no Brasil

Seremos talvez 50 mil mortos ou mais até daqui a quinze dias.
50 mil histórias interrompidas.

Colaboraremos com o mundo com 16,7% dos infectados e 12,5% das mortes sendo somente 2,7% da população do planeta.
Algo está muito errado no Brasil!

Mais empatia,mais alteridade.
Menos partidarização.
Mas amor e menos ódio.

Esse ódio impetrado na nação tem que acabar, e não há muitos remédios disponíveis:

#Basta! #Somos70Porcento #EstamosJunto

Nós não podemos ficar calados.

Engaje-se, grite, vá às ruas (protegido) se necessário, 

mas não deixe a voz do bom senso se calar.