Minha casa foi roubada e fui atendido por um casal de policiais para garantirem meu acesso seguro ao imóvel, e registrar o BO da ocorrência.
Devo elogiar o procedimento deles.
Durante o atendimento ao meu caso o policial Marcondes recebeu alguns telefonemas de uma moça cujo ex a estava importunando, tentando invadir sua casa para provavelmente agredi-la como já havia feito antes. A moça estava com medida protetiva e mesmo assim o cara não a deixava em paz.
Comentei
com eles a loucura que passa pela cabeça desses caras que assediam e agridem as
mulheres.
Depois
de tanta campanha no carnaval em prol do respeito ao próximo e
principalmente às mulheres e grupos LGBT vemos que nada disso muda o
comportamento destes doidivanas.
Um Bom Exemplo
Desfilamos
esse ano na Mancha Verde, escola de samba que tem uma linda quadra na Barra
Funda.
Participamos
de inúmeros ensaios, tanto na quadra como no sambódromo.
Notei,
quase que surpreso, que em todos os momentos o respeito às mulheres, gays, e
outras minorias foi total, sim TOTAL.
A
frequência à quadra é bastante heterogênea sob o ponto de vista
sócio-econômico-cultural, mas o respeito é imperioso, homogêneo.
Acostumei-me
a ficar tranquilo sabendo que ninguém iria importunar a jovem e as mulheres
que estavam conosco, assim como qualquer outras.
A
gente enfim passa a entender o que é segurança, e o conforto que ela nos dá.
Imagino
que o mesmo ocorra com a maioria das escolas de samba.
Há
um sentido de comunidade que determina certas regras, entre elas esse respeito,
e esse comportamento deve estar ligado à esse sentido de inclusão e
pertencimento que as pessoas recebem de certos grupos sociais.
Imagino que esses hábitos, ali cultivados, são levados para o comportamento
cotidiano das pessoas desta comunidade que tive o privilégio de conviver.
Como
poderíamos usar esse exemplo para as demais instâncias do convívio social é a
pergunta que não quer calar.
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