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sábado, 11 de abril de 2020

Virus: Fatalidade ou Punição?

A insignificância que parou o mundo



Parece que os céus ligaram um interruptor chamado Covid19.
Cansados de tantos descaminhos da humanidade resolveram que precisaríamos de um tempo para pensar no que estamos fazendo com a Terra e com os viventes nela.

Parem gritou o vírus sem voz!


Eu não sou religioso.
Penso que, na quase na totalidade, religiões são institutos de homens espertos querendo se aproveitar de outros beatos que precisam acreditar em algo que está fora de nós.
Sou agnóstico, não discuto deidades.

Acredito em ciências e, baseado na estatística, não se pode crer que sejamos a única civilização planetária em um universo com bilhões de galáxias, e cada uma delas com bilhões de estrelas, a assim se vai numa multiplicação de mundos de quantidades inconcebíveis.

Não estamos só no universo...


Creio que somos parte de uma civilização que usa a Terra como  um dos estágios para que seus membros possam se desenvolver aprendendo com experiências materiais.
Sim, experiências materiais porque em essência somos energia.
Energia que é chamada espírito, ou algo que o valha, pela maioria das crenças metafísicas.

Epa, esse cara se diz agnóstico e acredita em espírito, alma e que tais?

Sim, discutir um Deus é algo que está muito acima de nossas capacidades de entendimento, mais ainda quando nem entendemos direito de que civilização (ou seriam mais que uma) somos filhos.
De minha parte se soubéssemos já estaria de bom tamanho, já aquietaria minha curiosidade atual.

Quem manda aqui?


Se eu fosse dessa civilização cósmica, e estivesse supervisionando o desenvolvimento da evolução terrena, já de há muito teria dado um basta.
Mas eles devem ter um projeto e na sua linha do tempo essas mazelas, que criamos, estariam previstas.
Ou por sua ação ou talvez até por deixem que a natureza humana agir, deverão ser bloqueados caminhos tenebrosos tanto para os seres vivos como para o planeta.

A complexidade cósmica está longe ainda de nossa compreensão.
Para exemplificar. a matéria escura substitui o que achávamos ser vácuo, descoberta recente que abrirá novos horizontes.
As energias tanto cósmicas como terrenas devem ser muito mais complexas do que se tem conhecimento hoje, da maçã de Newton até os elementos subatômicos muito se aprendeu, mas provavelmente é somente a ponta do iceberg.

Vale ver o vídeo abaixo, se para acreditar ou não não interessa, vale o questionamento.



Mas voltando ao nosso aprisionamento compulsório.
Estamos reclusos, reclamando, reinventando a vida até que possamos retornar nossas atividades normais.
E isso não se dará amanhã.
 O que era normal não será mais.

Por quanto tempo o vírus irá nos ameaçar?
Para sempre como são outros para os quais temos vacinas (Influenza, H1N1 e outros).
Sem aumentarmos nossas defesas contra ele, por vacinas ou outros meios, continuaremos assombrados por seu retorno.
Teremos que mudar os hábitos.

Teremos que mudar os paradigmas.
As bases da economia atual irão sucumbir, não haverá dinheiro que baste para os socorros necessários.

O entendimento de que a produção precisa ser crescente, mesmo que às custas da destruição do meio ambiente, terá que ser reformulada.
A menos que nos voltemos ao cuidado da sustentabilidade ambiental, e à atenção aos mais desvalidos, as desgraças ( a violência entre elas) irão continuar acontecendo.

Consumir produtos que são produzidos com mão de obra praticamente escrava, subjugada por um totalitarismo decrépito, que faz com que pessoas comam até ratos e morcegos, será razoável?
Alimentamos um capitalismo comunista como se fosse algo normal.
Que os chineses façam suas escolhas tudo bem, mas alimentar seus modos de vida, de produção, de consumo já não teria sentido para outros povos, se não se pensasse somente no lucro.

Mas a culpa não é só deles, é da ganância dos mercados, dos meios de produção, enfim do capital.
A culpa é de todas as nações, e sobre elas cai a desgraça simbolicamente surgida num dos centros do desequilíbrio.

O mundo não será o mesmo.
Ao insistir no erro, não faltarão outros vírus a nos fazer repensar.
Nem que seja para chegar à nossa extinção por nos termos feitos inviáveis.

Ainda nos restará escolha?

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