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domingo, 11 de maio de 2014

Infeliz Dia das Maes!

Será que hoje temos mesmo que comemorar o dia das mães?

Por muitas não resta dúvida que sim, incluindo aí as falecidas minha mãe e a mãe de meu filho e tantas outras que conheço e assisto andando por esse mundo.

Mas há tanta falta de civilidade no Brasil atual que não posso deixar de culpar, parcialmente, a fraqueza de muitas e muitas mães na educação de seus filhos.
Quanto mais pobres, mais culpadas neste papel.
Esse é o fato, triste fato.

Mas a culpa real é desta ordem social em que a falta de cultura faz com que as mais pobres acabem procriando em maior quantidade.
Acrescente-se ainda as necessidades de manutenção da família precoce que acaba levando-as a colocar a trabalhosa educação dos filhos em segundo plano ante o que é mais prioritário.
Trazer comida para casa e cuidar de suas necessidades pessoais (cuja prioridade é muito duvidosa e acaba gerando mais filhos) acaba vindo antes.
Colabora negativamente a irresponsabilidade dos rudes pais que sabem bem fazer os filhos, mas nada de responsabilidade com a educação deles.

A educação que é algo que tem que vir do lar, ao menos nesta nossa sociedade, sofre queda brutal.Quando o estado ainda pode assistir com creches, que são sempre promessas de campanhas de políticos e nunca realizadas a contento, há atenuante pois um pouco de educação social ali é transmitida.
 
É a educação que cria os limites do comportamento em sociedade, a necessidade de reconhecer o direito dos outros, e respeitá-los e tantos outros aspectos que não caberiam prioritariamente às instituições de ensino.

Pessoas incultas e sem educação tendem a se manifestar mais emocional que racionalmente, isso é sabido.
Esse tipo de comportamento instiga linchamentos, lançamentos de vasos sanitários sobre multidão, matar menina de 13 anos a pedrada, e tantas outras atitudes que vemos cotidianamente no nosso noticiário.
A barbárie insturou-se!

Pessoas incultas e sem educação quebram o ciclo positivo de futuras populações mais cultas e educadas, pois a base familiar deixa de ter essas referências e mais e mais hordas de incultos e mal educados transbordarão nação afora.
Pessoas que são fáceis de serem cooptadas tanto por religiões espúrias, como por movimentos sociais e/ou políticos radicais, ou pelo crime organizado, pois essas instituições se baseiam no convencimento emocional.

Esse é o quadro de um grande contingente de brasileiros, e que tende a aumentar por suas características intrínsecas.
Quer dizer, a barbárie só tente a aumentar, não adianta tapar o sol com a peneira!

O pior é que ao poder, representado pelo dinheiro e política, parece interessar essa situação, à menos naqueles momentos em que é agredido pela violência urbana, invasões, sequestros, vandalismos e outras atitudes "desses brutos" que ele mesmo cisma e criar.

A regra é que temos no poder pessoas da mais baixa qualidade, sem nenhum interesse na nação, e sem a menor noção que estão criando um país inviável.
A guerra civil que temos matou 1.900.000 brasileiros de morte violenta em 15 anos, isso dá mais  mais de 126 mil por ano, se isso não é guerra o que acontece na Síria é briga de quarteirão.
Mortes no trânsito estão incluídas nessa estatística mas são também fruto da falta de educação, portanto aí devem estar.

Saídas?
Não parece haver equação que resolva a questão.
A esquerda é composta de gente tão ruim como a direita.
Os escândalos e desmandos estão provando isso.
Não temos projeto de nação, só estratégias eleitorais e pessoais.

Como acreditar na reformas necessárias para mudar a nação feita pela mesma corja política que se instalou no poder desde sempre. Malditos os 15 mil da Corte que vieram com D.João, multiplicaram-se mais que os ratos que desceram dos navios, infestam todas as instâncias políticas, cartoriais, jurídicas e por aí vai.

No Brasil o empresário é corrupto e corruptor historicamente, sonega, corrompe, se preciso mata. Tudo na impunidade. Alguém precisa de exemplo?

Quer dizer desses que na realidade detém o poder não se pode esperar muito, fosse o caso já teríamos emergido a muito tempo.

Do povão, como dizia Luiz Gonzaga, não há muito o que esperar, a menos de movimentos violentos como citei acima.
É só lembrar que temos um poder oculto representado pelo crime organizado que é muito ativo e está atacando o sistema cotidiana e organizadamente.
Os movimentos dos "sem-qualquer-coisa" são uma reação violenta à violência que sofrem por parte de uma sociedade que os discrimina.

As classes B e parte da C, mais esclarecidas, sofrem do mal muito grave do individualismo, do levar vantagem em tudo e do salve-se quem puder. Que sociedade deixarão para seus filhos? Não interessa!

Resta somente trocar o espírito dos nossos cidadão mas para isso precisaríamos de outro tipo de mães.

Infeliz esse dia das mães!

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