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domingo, 8 de maio de 2016

Tudo Como Dantes no Quartel de Abrantes

"Oi tolinhos de plantão! Mudamos para ficar na mesma."
Esse é o mote da atual  política brasileira.

Parece que tirar Dilma, Cunha e quem mais vier não vai resolver muita coisa.
A fila de maus-caracteres em Brasília é enorme.
Uma verdadeira Sodoma, ou puteiro como dizia Cazuza.

O vice-próximo-presidente parece não ter caráter forte o suficiente para  criar ponte alguma para o futuro.
Sabe que só um choque de austeridade mudaria as expectativas e econômicas e políticas.

Mas herdou um presidencialismo fisiológico, que vem se arraigando desde o segundo mandato de FHC, que será difícil destruir.
Mas se FHC foi pai desse toma-la-da-cá, o Lula foi o filho pródigo que o institucionalizou e tornou modo de governar.

Em toda essa história, o PMDB sempre foi o mais fisiológico de todos os partidos.
Até hoje não se sabe realmente a que veio o PMDB, é uma sigla herdada, sem programa definido qua não seja o de carrapato do poder.

Nossas esperanças cairão por terra rapidamente.
Nossa mobilização contra o modo de fazer política e desfazer a pátria deve continuar.
É ministério demais, cupincha demais, safadeza demais a assolar o país.

O discurso do "no máximo 20 ministérios" pode acabar em um leve aumento destes digamos para 40?, pois não se trata de montar um conjunto orgânico e operacional de órgãos para administrar a nação, mas de espaços para que os políticos continuem roubando, para se elegerem e claro continuarem roubando.
São os arranjos de sempre.

Nada vai mudar se não continuarmos a reclamar, agora não aleatoriamente, mas sobre temas específicos como o que queremos como estrutura de governo, reforma política, administrativa, fim das mordomias inclusive do judiciário, e tantos outros que são o principal ralo de nosso tão suado imposto.


Enquanto formos os bundões que somos ficaremos  no  "Tudo Como Dantes no Quartel de Abrantes".
Triste fim para as maiores mobilizações que o Brasil já viu.
Frustrante mesmo.

É isso povo bundão.

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