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domingo, 2 de outubro de 2016

Dia de Palhaço... ops de Votar!

Hoje é dia de declararmos nosso idiotismo.

A democracia está comprovadamente falida, e não é só aqui não, é no mundo todo.
O processo democrático tal como colocado antigamente já não atende as necessidades da realidade atual. Não vê quem não quer.

Claro que, em termos municipais essa falência pode não ser tão explicita. Pequenas cidades tem uma proximidade entre o eleitor e o político que lhes permite uma interação quer seja de cobrança quer seja de prestação de contas do trabalho realizado.
Mas isso só em pequenas cidades, com menos de digamos 50 mil habitantes.

Além desse ponto o que acaba acontecendo é uma impessoalidade dos representantes políticos que lhes permite navegar nas mentiras sazonais que são vomitadas a cada 4 anos.
A culpa não é deles, é do próprio sistema e principalmente dos cidadãos que não querem se responsabilizar pelas atividades públicas e delegam ao estado essa função.
Mesmo em países muito mais civilizados que nosso brazuquinha ferrado, essa fórmula acaba fazendo água.

Um exemplo recente foi a votação da saída do Reino Unido da União Europeia. Ninguém acreditava que o voto pela saída sairia vitorioso, e simplesmente acabou por não ir votar. Deu no que deu, um balaio de gato armado sem que fosse o real desejo da maioria dos ingleses.
Não quiseram participar, se responsabilizar e agora é leite derramado, sorriso amarelo e muitas mazelas a a sofrer por consequência.

A democracia, quanto tentada em grandes populações tende então a não ser um mecanismo eficaz na representatividade cidadã.
Essa tentativa de transferir nossas responsabilidades com a coisa pública para o estado e seus representantes criou oligarquias, cortes, ou melhor dizendo quadrilhas que tomando o poder promovem falsos serviços, mentiras, e trazem muito prejuízo aos nossos bolsos.
Pagamos caro por pouco serviço em troca.

Nossa preguiça em atuar em prol da coisa pública, das decisões que nos afetam criou esse espaço para maus caracteres ocuparem.
Nos três poderes e nas  três esferas.

Votar em um nome, ou num programa de trabalho que não será cobrado futuramente é aceitar a mentira, tal qual, parece-me foi aceita pela juíza no meu caso em São José dos Pinhais que postei anteriormente.

Quem confere um depoimento, uma promessa de atuação legislativa, uma proposta de políticas urbanas?
Ninguém.
Fica uma névoa sobre os fatos que com o passar do tempo ficam esquecidos.
Vitória da mentira!
Vivemos nela e fazemos mesmo é papel de palhaços ao ir apertar os botõezinhos de uma urna que só falta nos dizer "tchau bobão" ao sair.

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