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domingo, 26 de agosto de 2018

Psiu psico

Estranho ver nos sites de relacionamentos a alta proporção de mulheres ligadas à áreas da psicologia, psicanálise e outras ligadas à saúde mental.

Fico pensando que, por proporem um equilíbrio a seus pacientes, tivessem um equilíbrio que as mantivesse razoavelmente estáveis em seus relacionamentos.
Mas parece que não é isso o que acontece.

Como estudei ciências exatas, a fenomenologia sempre me disse que para cada efeito há uma causa.
A busca dessas pessoas, a relacionamento, considerado como efeito, deve ter causas semelhantes.
Não consigo abandonar essa lógica simples.

Vivi, em união estável, mais de sete anos com uma psicóloga/psicanalista.
Convivi com outra pessoa da mesma profissão por pouco tempo.
Essas experiências me dizem que há um tipo de ausência em sua personalidade.

Talvez a formação acabe por levar os psi a terem um distanciamento do outro que os leve à impossibilidade de relações mais próximas, abertas, com um parceiro, uma verdadeira conjugação de vida.
Uniões com essas pessoas parecem que tem que satisfazer certas condições de dominação por parte delas.
Personalidades mais fracas, dependentes, podem ser passíveis de convivência, mas egos e autoestima mais elevados o impossibilitam.
É uma pena pois muitas vezes são pessoas interessantes e que poderiam ter uma convivência muito construtiva para as partes.

Talvez saindo desse lugar de analista, e voltando-se ao papel de conselheiras essa deformação de caráter se corrigisse.
Mas para isso talvez falte humildade das pessoas que encarnam essa profissão que no fundo estão aprisionados como Platão descreve na Alegoria da Caverna, que pode ser fácil de ser lido e até interpretado racionalmente, mas que nos nossos meandros emocionais difícil de ser  de ser combatido.

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