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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Triste fim do Foro São Paulo

Desde sua criação fui contra os princípios do Foro São Paulo.

Comentei isso com amigos petistas e comunistas.
Desde a universidade defendo que o modelo de socialismo para nós devia se embasar no nosso modelo campesino de mutirão a se desenvolver em cooperativismo forte e com esse modelo muito da estrutura econômica urbana também poderia ser construída.
Isso foi nos anos 70, quando o que se considerava esquerda já era marxista-leninista, maoísta ou qualquer outro modelo qualquer de fora de nossa realidade.
Eram chamados, praticamente todos, de "esquerda festiva" o que significava, em última instância, que eram movimentos de muito alarde mas que não se alastrava em ações concretas junto às comunidades.
Eram, enfim movimentos de elite.

O ingresso do sindicalismo (com crescentes acordos espúrios entre patrões e sindicados) o PT se torna um partido de massa, se arrogava de esquerda, mas era multifacetado.
Lula mostrou essa diversidade dentro do partido todo fracionado.
No poder, mostrou a falta de caráter de muitos de seus membros.

Em 1990 as esquerdas latino-americanas resolvem então se unir para tentar espalhar o marxismo totalitarista que fora implantado em Cuba, por todo o território.
Tentavam acobertar o aspecto totalitarista que, na prática, vemos persistir em todos os países onde essa filosofia mal denominada Bolivarianismo se implantou.

A ideia totalitarista, de ditadura, não se diferencia se de direita ou esquerda, sempre despreza o crescimento do ser humano e prefere usá-lo como massa de manobra.
As pessoas sob o julgo deles não precisam e, preferencialmente não devem, evoluir, crescer, se educar.
Isso incomodaria os ditadores e seus asseclas.

Direitas manobram as massas através de recurso midiáticos, nababescamente pagos pelo interesse econômico de minorias.
Esquerdas distribuem tanto ou mais dinheiro que as direitas em benefícios ditos sociais que, na prática, aprisionam as pessoas em seus lugares não lhes dando chance de crescimento e sendo facilmente sugestionáveis por qualquer tipo de esmola que o estado possa lhes dar.
Pior talvez foi o que criamos no Brasil que não era de esquerda realmente (bancos por exemplo nunca lucraram tanto como nos governos petistas), nem de direita pois adotavam as propagandas Goebbelianas, as isenções fiscais e as esmolas aos pobres encabrestados.

Definitivamente o mundo parece caminhar para trás sob o ponto de vista sociopolítico.
A matéria do Paul Krugmann hoje na FSP é precisa na análise de que os EUA caminhem para uma ditadura, disfarçada, mas ditadura igual à todas as outras. Ditadura 2.0!




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