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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

G20 já era

A reunião do G20 poderia ser feita só com o G2, tira o resto porque só vale zero mesmo.
China e EUA são os que decidirão tudo, não decidindo nada.
Estão de saia justa as duas maiores economias do planeta.
Uma em plena ascensão baseada em um totalitarismo explicito que nem permite que um cidadão agraciado com o Nobel possa sair do país para receber a honraria, com medo de que a passagem seja só de ida, ainda mais porque o Nobel manda uma graninha pro bolso do homenageado dando-lhe a chance de se mandar.
A outra, em plena decadência (p.e. a China anunciou um supercomputador que supera a todos os outros americanos), baseada em um totalitarismo implícito que se permite invadir outros países à revelia da ONU, quebrar o sistema financeiro internacional e depois rodar um monte de notas verdadeiras de dólares (mas sem valor real) para permitir a volta do crescimento econômico. Tiro no pé, porque provavelmente o banqueiro ganancioso vai procurar outras praias para jogar o dinheirinho fácil.
Presos nas teias que teceram, os dois países estão numa sinuca de bico.
Se a China jogasse no mercado seus trilhões de dólares, ele iria virar enchimento de sapato para o mendigo americano.
Não joga de vez porque também perderia, mas vai jogar, vai se livrar da moeda que não vale nada mais.
Está claro que o eixo do desenvolvimento da economia tradicional está se deslocando da América para a Ásia.
A heterogênea China, um aglomerado de povos mantidos juntos por força de uma ditadura que virou capitalista mas não deixou de ser ditadura, conta com péssima qualidade de vida, ficando em 89o. lugar no IDH 2010. Seu gigantismo é que lhe garante uma economia forte, mas per capita é muito atrasada, com péssima distribuição de renda, inescrupulosa e voraz no consumo de recursos naturais em ações muito pouco sustentáveis, e que tem o mérito de trabalhar como um grande formigueiro, comandado pela falta de liberdade em todas as suas instâncias.
São traços comuns às duas o desrespeito os Direitos Humanos e a Natureza.
Alternativas
Emergentes como a Índia, o Brasil e a África do Sul poderiam, ou melhor deveriam se insurgir tentando uma aproximação maior com a UE e criando um terceiro polo de desenvolvimento econômico mais sustentável.
Mas a UE, a exemplo dos EUA também não está muito bem das pernas, aliás a cada dia surge um novo país com contas desequilibradas, parece uma linha de dominós a derrubar-se em cadeia.
E esses emergentes então, ficando à mercê das velhas e antiquadas regras do capitalismo polarizado, não pode recusar o mercado Chinês para vender suas commodities ou alimentos.
Mas fico me perguntando: e se as regras fossem quebradas?

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