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sábado, 6 de junho de 2015

No rastro dos fdp.

Escrito antes das eleições passadas:
Um problema sério da modernidade é a transferência de responsabilidade.
Inicia-se, como sempre o foi, na mais tenra infância, quando um irmão argumenta para os pais que "não foi ele, foi o irmão" (ou amigo, vizinho, etc..).
"Nos antigamente" os pais, bem mais presentes na educação dos filhos, tinham como identificar essa mentira e coibi-la.
Não interessa como, pois por vezes o método usado era inadequado, mas a questão ética de exigir a verdade, essa era ensinada.
Na atualidade os pais, bem mais omissos, não tem como avaliar essas coisas "bobas" e deixam pra lá. Pronto, estamos ensinando que mentir é possível e não ter punições é o previsível.

O vício da mentira não vem no DNA, ele se instala em muitas oportunidades da formação e mesmo da vida da pessoa.
Afinal é tão mais fácil transferir a responsabilidade para outros, principalmente quando o fato é incriminador.
Na falta do outro a incriminar, tanto pelo desconhecimento deste como para acobertar erros de amigos, usamos a mentira do "não vi, não ouvi, não sei enfim".
É bem infantil não acham?
O mundo atual está cheio destas últimas frases.
Ao ouvi-la, acredite, é provável que estejamos diante de uma mentira.
Implicações danosas
  1. Na política o maior interessado no esquema do mensalão e com toda certeza com seu aval, diz não saber do que se trata e raspou a barba para disfarçar.
  2. Gasolina: a Petrobras diz que não pode aumentar o preço do combustível por conta de determinações políticas, mas se eu lhes afirmar que estou pagando 15,6% mais caro aqui em Curitiba, a tal (des)Graça vai dizer que não sabe, e pode até perguntar onde fica Curitiba;
  3. Todas as propagandas políticas desde há muito tempo:
  4. A impunidade criminal e cível que assola o Brasil descaradamente.
  5. melhor parar por aqui a lista é muito grande.
Ah! e uma mentira repetida mil vezes não vira realidade não, é só uma mentira sem mais nem menos.
Escrito hoje:
Eu disse não disse?

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