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domingo, 27 de julho de 2014

Oferta e Procura X Gestão de Preços

Para não fazer um post muito grande, que acaba enchendo o saco do leitor, separei a questão de gestão de preços neste.

A demanda é algo mais que previsível, e pode até certo ponto ser controlada pela disponibilidade de crédito, quantos os tolos que aproveitaram para comprar carros novos e acabaram perdendo-os para as financeiras que não nos contam o tamanho do rombo para não criar alarde.
Se a alternativa é equilibrar o prato da oferta precisamos analisar o que ocorre com elas.
Separemos a oferta em grupos de produtos.
  1. Ofertas sazonais: são na grande maioria alimentos tipo horti-fruti. Considerando longos períodos pesam relativamente pouco na cesta básica, e no crescimento da inflação. Aumentam numa época e diminuem em outra. O comprador já sabe e equilibra a demanda quando não é "época" de tal e qual produto.
  2. Ofertas planejadas: são produtos que requerem planejamento de produção, estímulos de crédito e normalmente logística mais complexa. Também aqui são os produtos alimentícios como por exemplo carnes e grãos os preponderantes, mas entram em cena  também produtos como o alcool e a gasolina, energia elétrica, água e transportes urbanos e rodoviários. Sem planejamento, crédito para investimento com exigência de contrapartidas de resultados, não vamos sair do que temos hoje.
  3. Super Ofertas: a falsa promessa do Lula, para as automobilísticas no Brasil, de criar um grande mercado consumidor levou-as a investimentos em um mercado que se mostra novamente aquele de sempre, com risco de decair mais ainda, a. linha branca eletroeletrônicos são outros. Esses produtos não tem realmente problemas de aumentar a produção, mas sim de analisar as expectativas dos consumidores para saber o quanto produzir. Tendem dia a dia cair de preços. São os mais fáceis de estimular, não foi à toa que Lula lançou crédito e benesses fiscais para sair do buraco em 2009.
  4. Ofertas Desviadas: por aqui volta e meia o frango tá barato, depois explode de preço. É que o mercado internacional oscilando, faz nosso bolso sentir. O mesmo acontece com carne de vários outros produtos que tem mercado internacional. Sinto muito mundo, mas o Brasil tem que ter estabilidade. A política para controlar esse fator  é razoavelmente simples, o excedente pode ser exportado, o que é fundamental para a nação tem que ser vendido aqui. Nisso o preço é o melhor fiel da balança e uma política protecionista, sim protecionista mesmo, tem que ser aplicada de modo a praticamente coibir exportações de produtos que apresentem alta.
Novamente aqui precisamos de um pouco de inteligência para tratar de cada classe de produtos, mas não é nada impossível, falta mesmo é vontade de fazer.
Dá trabalho, cria conflitos.
Para que?
Estamos ganhando o nosso, dane-se o mundo!

E o exército do Marcola continua crescendo, e sua ação mata ano a ano mais dos pobres, mas também mais dos ricos, e uma hora os pobres vão entender que não têm vantagem em se matar por pouco, melhor matar os ricos por muito.
É isso o que estamos criando por aqui, uma guerra civil que já mata mais de 50 mil brasileiros por ano.
Isso já não é guerra?

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