Nesta última semana houveram duas grandes tempestades por aqui, com vendavais de quebrar árvores ao meio.
Nos 5 anos que por aqui estou só uma vez vi tamanha tempestade, que por sinal derrubou uma ameixeira que nos agraciava com seus frutos.
Aí fico pensando: será que essa vai para sampa, bem que podia, antes era assim.
Mas parece que não vai, tropeça nas serras não vence os bloqueios térmicos.
A falta de água no sudeste é culpa de quem?
Os estudos de hidrologia não tinham essas previsões de seca?
Nada poderia ter sido feito antes do cataclismo que vive-se hoje?
Não é só a seca das torneiras, mas a das usinas elétricas que preocupam, estas por usar muita água se comparadas com a torneiras, muitas vezes muito mal educadas.
Difícil prever, mas há um erro estratégico na administração da água.
Já comentei em outro post que um professor de Hidráulica na Poli, defendia a construção de micro usinas espalhadas pelo país afora.
A exemplo das micro e pequenas empresas, poderiam ser elas a ajudar nessa hora.
Vantagens são óbvias:
- armazenam água ao longo dos cursos d'água,
- inundam áreas muito menores e ao contrário do impacto ecológico das grandes usinas, são até benéficas ao meio ambiente,
- geram energia de forma distribuída no espaço e próxima dos consumidores.
Existe um parque eólico no nordeste que, ficou parado mais de um ano (se ainda não está) porque foi concentrado numa região (provavelmente com ventos mais favoráveis) e a linha de transmissão que levará seu produto a centros consumidores não teria sido terminada ainda.
Governos gostam de mega obras, esquecem-se das pequenas soluções.
Mesmo que os ventos não sejam ótimos, se os geradores fossem distribuídos no espaço talvez o resultado fosse equivalente, pois teríamos menos perda nas transmissões.
Mas de novo a opção pela grande obra é que se aplica.
Esse pensamento se confronta com a sustentabilidade, e daí os ambientalistas tentam o quanto podem obstrui-los, nem sempre com bom senso ou com êxito.
É a falta de humildade do ser humano diante da natureza que o irá matar.
O desequilíbrio está aí, é visível.
Estamos começando a sofrer agora os nossos desmandos no trato do planeta.
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