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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Um poema de 2012

E para as cabeças  a preocupação,
Para as mãos um violão,
E ao coração, um coração.
Com fome...
Moribundo...
Sem esperança.

O Índio cantado  não veio
Da estrela nenhuma nave,
Nem ao menos uma luz ,
mesmo que não estonteante.

Perdemos o ideário!!!
Cuba morre, literalmente,

Pensaram que estavam aí as ideias.
Não estavam ?
Acabaram-se as experiências?
Venceu o capital.
E o trabalho, virou pelego?
Os pensadores desconversam.
Não há mais saída?

Cristo morreu.
Zumbi morreu.
Gandhi morreu.
Mãe Menininha morreu.
A religião impera.

Eu já fiz 40 anos .
Perdi dentes.
Ganhei quilos.
Uns cabelos caíram,
Outros branquearam.
Gosto de mais coisas,
Aprecio mais,
Penso menos ?

E o  Índio cantado não veio.
Ou foi morto por garimpeiros?

O artista não é mais guru.
Mas o rebanho precisa de guia.
É assim.
É a verdade nua e crua.

E a nova Era, quando vem ?
A esperança tem que voltar.
Betinho,
as fomes são muitas !

Cristo morreu.
Zumbi morreu.
Gandhi morreu.
Morreremos todos...

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